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Manifestação de caminhoneiros atinge mais duas rodovias na Bahia

Bloqueio em Capim Grosso começou por volta das 6h30 da manhã. Protesto é previsto para ser encerrado por volta das 17h

• 09/11/2015 às 17:05 • Atualizada em 01/09/2022 às 6:40 - há XX semanas

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Mais dois trechos de rodovias na Bahia foram fechadas pelo protesto dos caminhoneiros liderado pelo Comando Nacional do Transporte na tarde desta segunda-feira (9). O primeiro trecho a ser fechado foi a BR-407, próximo a entrada de Capim Grosso, por volta das 6h30. A via que inicialmente estava bloqueada totalmente no início do protesto, passou a permitir a passagem de ônibus, veículos de passeio e caminhões com produtos perecíveis ainda no final da manhã. Não houve engarrafamento porque os veículos ficaram parados em postos de combustíveis da região. O protesto no local está previsto para ser encerrado às 17h. Ainda na BR-407, manifestantes bloquearam a Ponte Presidente Dutra, que liga os municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco. O bloqueio aconteceu pouco depois das 12h30. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o bloqueio durou cerca de 10 minutos.
Transportadores pedem redução no preço do óleo diesel, uma tabela de preços mínimos para o frete e a saída de Dilma do poder. Grupo fechou BR-407 na altura do município de Capim Grosso (Foto: Augusto Urgente)
Após uma negociação com a PRF, os manifestantes liberaram a ponte e se dirigiram para o Km 2, da BR-407, na região do Trevo da São Luís. Segundo a PRF, há de 10 a 12 caminhões no local. A PRF está orientando os viajantes a utilizar vias alternativas para chegar a Juazeiro. Já as carretas de grande porte, a polícia está orientando que siga para o município de Sobradinho.Em Feira de Santana, a PRF informou que os manifestantes realizam um bloqueio parcial da BR-116 Norte, na estrada que leva a Pernambuco. Os caminhoneiros estão no acostamento e estão impedindo a passagem apenas de caminhões de carga. Os transportadores pedem redução no preço do óleo diesel, uma tabela de preços mínimos para o frete e a saída da presidente da República, Dilma Rousseff, do poder. Os atos de protesto acontecem na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A greve ganhou o apoio de grupos como Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua. Os líderes do movimento garantem já ter grande apoio também de caminhoneiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A expectativa é atingir pelo menos 70% do País inicialmente.ContraVárias entidades que representam o setor se manifestaram contra esse movimento e veem interesses políticos por trás dessa paralisação. Para o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam-PA), a greve é organizada “por pessoas que não fazem parte da categoria e estão aproveitando o momento de dificuldade que o País passa”.Já a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) diz que “os problemas que afetam a categoria são muitos e que, para resolvê-los, é preciso coesão e sabedoria”.Entidades de Goiás e Tocantins também assinaram, juntos, um documento contra a greve. Principal alvo dos sindicatos, Ivar Schmidt tem 44 anos, mora em Mossoró (RN) e nega qualquer vínculo partidário. Caminhoneiro, ele começou a se destacar há um ano e, em 2015, criou o “Comando Nacional do Transporte”.
Correio24horas

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