Dezessete cidades baianas negam aplicação da vacina bivalente

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, através das informações divulgadas pela plataforma do Ministério da Saúde, que 17 municípios não iniciaram a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19. Anteriormente, o número chegava a 20, mas a estatística foi atualizada. As cidades que continuam na lista com ausência de aplicação dos imunizantes são:

Ipupiara;
Irajuba;
Ituberá;
Lafaiete Coutinho;
Macarani;
Malhada;
Mansidão;
Marcionílio Souza;
Milagres;
Mucuri;
Novo Triunfo;
Pé de Serra;
Pilão Arcado;
Planaltino;
São Miguel das Matas;
Saubara;
Varzedo.

Os municípios de Pilão Arcado, Saubara, Iuiu, Planaltino, Macarani, São Miguel das Matas, Mucuri, Mansidão e Pé de Serra, disseram, por meio de notas enviadas ao g1 Bahia, que a informação divulgada pela Sesab não corresponde e a vacinação bivalente já está em andamento desde a chegada das doses.

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Segundo o secretário de saúde de Mucuri, localizada no extremo sul do estado, mais de 600 pessoas foram vacinadas na cidade e os nomes foram informados ao sistema do Ministério da Saúde. ''Existe um abismo entre essa plataforma e a comunicação do Sistema de Saúde. Foi muito comum durante a pandemia a gente não parametrizar esses dados'', explicou o secretário Fernando Jardim.

Sobre o assunto, a Sesab disse ainda que cada cidade é responsável pelo registro das pessoas vacinadas e justificou a versão das cidades, com a possível inexperiência na utilização dos computadores.

''Às vezes eles até registram, mas na hora de exportar não exportam adequadamente. Quem usa sistema on-line já tem uma facilidade maior do que quem usa sistema desktop para fazer a portabilidade depois. A realidade de um município pode ser diferente do outro. O que estamos chamando atenção é que até ontem tínhamos vinte municípios que ainda não tinham conseguido registrar as aplicações das doses'', disse Vânia Rebouças, coordenadora de doenças imunopreveníveis.

Importância da vacina Bivalente

Os imunizantes bivalentes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a variante ômicron e suas subvariantes. Segundo a Pfizer e BioNTech, o reforço contra a Covid-19 gera uma forte resposta imune. As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de "monovalentes", fornecem menos proteção frente à variante dominante. Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

A ampliação dos grupos prioritários para imunização da bivalent ocorre de forma escalonada, conforme cronograma do Ministério da Saúde, podendo ser antecipada de acordo com a disponibilidade dos imunizantes e da situação epidemiológica. Mais de um milhão de doses da vacina bivalente foram distribuídas em 23 de fevereiro deste ano, em toda a Bahia, de acordo com a Sesab.

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