Duas mulheres morrem vítimas de meningite tipo C

Duas mulheres morreram em Salvador vítimas de meningite do tipo C no último sábado (7), de acordo com informações das secretarias estadual e municipal de saúde. Com as duas ocorrências, confirmadas nesta segunda-feira (9), chega a 4 o número de mortes causadas pela doença na Bahia em 2012. A primeira vítima da meningite foi Neusa dos Santos, de 47 anos, que trabalhava como merendeira na Escola Nogueira Ramos, no bairro da Pituba. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ela foi internada no Hospital São Marcos no último dia 19, mas não resistiu ao tratamento. Ainda segundo a SMS, após o surgimento dos sintomas da doença, a vítima fatal teve contato com 20 pessoas na escola onde trabalhava, mas todas já passaram por uma quimioprofilaxia para prevenir a meningite. Já a segunda vítima, que morava na Ilha de Itaparica, morreu no Hospital Couto Maia, também no sábado, três dias após o início do tratamento. O nome da mulher não foi revelado pela Secretaria de Saúde do Estado, que também confirmou o óbito nesta segunda-feira (9). Em março, um homem de 44 anos também morreu no Hospital Couto Maia, que é referência no tratamento da doença em Salvador. De acordo com a Sesab, o homem, que era morador do bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, apresentou sintomas da doença quatro dias antes de sua morte. Logo após o internamento, o paciente teve complicações em decorrência do tipo mais grave da doença e morreu no dia seguinte. A primeira morte por meningite tipo C foi registrada no dia 11 de fevereiro. Tiago Moraes, de 28 anos, morava em Brotas, e morreu dois dias depois de ser internado no Hospital Português. No ano passado, foram registrados na Bahia 1.670 casos, com 108 óbitos. Já na capital baiana o número foi menor, de 1.047 casos com 53 óbitos. A doença pode acometer indivíduos de qualquer idade e é causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, parasitas e fungos. O grupo etário de maior risco são as crianças menores de 5 anos, mas as crianças menores de 1 ano são mais suscetíveis à doença.