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‘É caso de polícia’, diz Otto Alencar sobre irregularidade na TWB

Entre as irregularidades cometidas entre 31 de agosto e 19 de setembro, período avaliado, está a retirada de R$ 316 mil da arrecadação

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25/09/2012 às 7:53 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:41 - há XX semanas
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O vice-governador Otto Alencar, titular da Secretaria de Infraestrutura, apresentou ontem um balanço dos cinco primeiros dias da administração do Sistema Ferry-Boat, após intervenção do Estado na concessionária TWB. “Está caracterizado sonegação fiscal, caixa dois, sonegação de informações como o número real de passageiros e desvio de recursos. Os diretores foram todos demitidos. Uma queixa será preparada para o Ministério Público porque isso é caso de polícia”, disse Alencar. Entre as irregularidades cometidas entre 31 de agosto e 19 de setembro, período avaliado, está a retirada de R$ 316 mil da arrecadação. “Não há comprovação de gasto, nem de depósito em banco”, disse o coordenador-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa. O balanço destacou ainda remessas de R$ 500 mil para a TWB S.A (controladora paulista da TWB Bahia) sem previsão legal, almoxarifado sem peças de reposição e oito veículos não localizados, por exemplo. A Agerba também acusa a TWB de ceder a operação de um estacionamento para uma empresa da esposa de Reinaldo Pinto, diretor-presidente da concessionária. Ainda segundo Pessoa, os funcionários do estacionamento eram pagos pela TWB. Reinaldo Pinto se defendeu. “Todos os recursos são devidamente registrados. Antes de fazer as acusações, eles podiam ter pedido uma explicação à direção da TWB”, disse. Ainda segundo Reinaldo, há relatos de assédio moral após a intervenção. “Eles estavam constrangendo funcionários para obter informações inverídicas, forçando eles a assinarem documentos com as informações que queriam”, declarou. Reinaldo confirmou que a empresa da esposa geria o estacionamento, mas negou que a TWB pagasse os funcionários. “A TWB não explora estacionamentos. Podia ser qualquer pessoa. Por acaso, minha mulher teve interesse. O que há de errado? Mas a Agerba já sabia disso há quatro anos. Eles têm o contrato”, concluiu Pinto. Matéria original do Correio‘É caso de polícia’, diz Otto Alencar sobre irregularidades na TWB

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