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Economia do Nordeste cresce acima da média do país

Região se descola do resto do país e continua crescendo como no início do ano, ao contrário do Sudeste

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29/08/2011 às 14:19 • Atualizada em 04/09/2022 às 10:18 - há XX semanas
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A economia no Nordeste manteve o ritmo acelerado de crescimento. Ao contrário do Sudeste, que apresentou um enfraquecimento, dados do Banco Central mostram que a região manteve o ritmo de crescimento do primeiro começo do ano. A economia brasileira cresceu 1,1% no primeiro trimestre do ano e 0,7% no segundo trimestre, em relação ao período imediatamente anterior. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). No Nordeste, a economia manteve no segundo trimestre o mesmo ritmo do início do primeiro semestre, crescendo 1,6%. Já o Sudeste, o crescimento caiu de 1,4% no primeiro trimestre para 0,6% no segundo. O comportamento dos principais indicadores de atividade econômica do segundo trimestre revela um bom desempenho economia na região, evidenciado pelo crescimento do comércio varejista e da indústria, e pela recuperação da safra agrícola, esta favorecida pelas boas condições climáticas do período. As vendas varejistas no Nordeste cresceram 3% no trimestre encerrado em maio, em relação ao finalizado em fevereiro, quando aumentaram 1,2%, no mesmo tipo de comparação, de acordo com dados dessazonalizados da PMC, do IBGE, ressaltando-se os aumentos assinalados nos segmentos outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,1%, e tecidos, vestuário e calçados, 4,8%. O comércio ampliado, evidenciando as variações registradas nas vendas de material de construção, 1,4%, e de veículos, motos, partes e peças, 2%, cresceu 2,2% no trimestre. Para especialistas, o Sul e Sudeste sentiram mais o impacto de medidas como o aumento dos juros porque a oferta de crédito é maior nessas regiões e sua economia depende mais da indústria, abalada pela competição com produtos importados e pela turbulência global. Para o economista Carlos Azzoni, da Universidade de São Paulo, o clima e os programas sociais colaboraram para o Nordeste amortecer o impacto da desaceleração da economia. Metade das 13 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família vivem na região. "Além disso, este ano não teve seca, fenômeno que teria impacto negativo", disse em entrevista para o jornal Folha de São Paulo.

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