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BAHIA

Em assembleia, policiais civis decidem não aderir à greve parcial da PM

A categoria já elaborou suas pautas reivindicatórias para encaminhar ao governo do Estado em março

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03/02/2012 às 15:19 • Atualizada em 03/09/2022 às 19:31 - há XX semanas
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Os policiais civis não vão aderir à greve parcial da Polícia Militar. A garantia foi dada por Carlos Lima, representante do Sindicato dos Policias Civis da Bahia (Sindpoc), após consulta à categoria em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (3). "Já preparamos nossas pautas em assembleia realizada no dia 19 de janeiro e elas serão encaminhadas ao governo no mês de março", explicou o sindicalista. Ainda segundo Carlos Lima, a categoria se mostrou solidária à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que iniciou o movimento de paralisação dos policiais, mas não concordou com a paralisação conjunta neste momento. Uma das pautas que serão encaminhadas ao governo do Estado em março será o aumento do piso salarial da categoria para 10 salários mínimos. "Se não houver negociação e o governo não aprovar nenhuma das nossas propostas, vamos fazer, se for preciso, paralisações e até mesmo greve", completa Carlos Lima. "Medidas enérgicas"Na tarde desta quinta-feira (3), Jaques Wagner se manifestou sobre a greve parcial da Polícia Militar da Bahia, depois de chegar de viagem a Cuba e ao Haiti com a presidente Dilma Rousseff. “Não admitirei que a segurança da população baiana seja colocada em risco por um pequeno grupo de pessoas, ainda mais porque estas desconsideraram a decisão judicial que considerou a greve ilegal”, disse Wagner, se referindo à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que decretou a greve. Ele disse que "na defesa dos interesses maiores da população baiana, continuarei usando medidas enérgicas, caso isso se faça necessário", salientando que acredita que o diálogo é a melhor saida. Força Nacional e ExércitoO governador solicitou à presidente Dilma Rousseff o envio de forças da Segurança Nacional e do Exército para a Bahia. Ainda na noite de ontem, 150 policiais chegaram à capital e mais 500 chegam nas próximas 48 horas. A decisão foi tomada após reunião da cúpula da segurança pública na manhã de ontem na Governadoria. A greve foi considerada ilegal pela Justiça, que determinou multa diária de R$ 80 mil para caso de descumprimento.

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