Oito oficiais da Polícia Militar, divididos em dois carros, realizaram rondas pela cidade de Itabuna, no Sul da Bahia, com o apoio de homens do Exército ao longo de toda a manhã deste sábado (11). Por outro lado, os soldados da instituição continuam aquartelados no 15º Batalhão de Polícia Militar, aguardando a decisão da assembleia da categoria, que acontece em Salvador às 16h de hoje. Na assembleia em Salvador estarão presentes os membros da Associação dos Cabos e Soldados (APPM), da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (APRA) e da Associação de Sargentos e Sub-Tenentes de Polícia Militar. Os grevistas deverão fazer um balanço da greve e decidir sobre os rumos do movimento. Mais uma vez, não será permitida a presença da imprensa dentro do ginásio. O grande entrave das negociações está relacionado ao pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV (GAP IV), pela liberação dos policiais presos, incluindo Marco Prisco, principal nome da greve e pela revogação dos demais decreto de prisão feitos pela Justiça. O governador Jaques Wagner afirmou que o pagamento das gratificações só poderiam ser feitos a partir de novembro e de forma escalonada. A proposta do governo é o aumento de 6,5% da remuneração retroativo ao mês de janeiro deste ano. No caso das prisões, o governo afirmou que não irá punir os policiais que não se envolveram em atos criminosos. Nos demais casos, se comprovada alguma ação ilegal, os responsáveis serão punidos de acordo com a legislação vigente. No final da manhã de sexta-feira (10), o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, afirmou que a greve da policiais e bombeiros militares havia terminado. De acordo com ele, o policiamento na ruas já era de 85% do efetivo.
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