Foto: Reprodução/TV São Francisco
O empresário Eduardo Jorge Meireles, dono de uma empresa de caiaques, e o funcionário Ramon Neto Costa, foram condenados em júri popular, nesta segunda-feira (21) pela morte do adolescente Diogo Lira Ferreira. O adolescente se afogou no Rio São Francisco, em Juazeiro, norte da Bahia, em setembro de 2018.
De acordo com o g1 Bahia, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que Eduardo e Ramon foram condenados por homicídio simples, com penas de 8 e 6 anos, respectivamente.
A sentença foi dada na noite desta segunda. Os dois vão cumprir as penas em regime semiaberto. A dupla foi denunciada pelo MP-BA, sendo julgada por homicídio qualificado, agravado por motivo torpe.
Inicialmente, o júri estava marcado para o dia 10 de fevereiro, mas foi adiado depois da defesa apresentar um laudo de última hora. O conteúdo do documento não foi divulgado.
O caso
Diogo havia alugado um caiaque com o primo para atravessar o rio. Na época, os dois deram carona a outros dois jovens, superlotando a embarcação. Eduardo então ordenou que Ramon interceptasse os jovens no meio da travessia.
Segundo o g1 Bahia, cumprindo ordens, o funcionário mandou que os adolescentes saíssem do caiaque e retornassem a nado. A vítima não conseguiu chegar ao outro lado do rio e morreu afogada. O corpo foi encontrado minutos depois por um salva-vidas.
Na época, o empresário negou que tivessem obrigado os jovens a saírem da embarcação. Mas, as investigações da polícia confirmaram a denúncia da família do adolescente. O julgamento acontece no Fórum Conselheiro Luís Viana Filho.
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Redação iBahia
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