Escritora baiana Sônia Coutinho morre aos 74 anos no RJ

A escritora Sônia Coutinho, 74 anos, morreu neste sábado (24) no Rio de Janeiro depois de uma parada cardíaca. O corpo da escritora foi velado neste domingo (25) no Cemitério São João Batista e será cremado no Cemitério do Caju na manhã da segunda-feira (26). Nascida em Itabuna, Sônia era filha do poeta Nathan Coutinho, que também foi político e atuou por várias vezes como deputado estadual, chegando a ser presidente da Assembleia Legislativa da Bahia. Coutinho ganhou por duas vezes o Prêmio Jabuti de Literatura - em 1979, com "Os venenos de Lucrécia" e em 1999 com "Os seios de Pandora". Em 2006, reebeu o Prêmio Clarice Lispector, dado pela Biblioteca Nacional, pelo melhor livro de contos do ano, com "Ovelha negra e amiga loura". Ela lançou sua primeira obra, "O herói inútil", em 1964. Coutinho era romancista, contista e tradutora. A obra da escritora foi traduzida para os EUA, França e Alemanha. Seu conto "Toda Lana Turner tem seu Johnny Stompanato", publicado originalmente em seu livro "O Último Verão de Copacabana", foi incluído na antologia "Os cem melhores contos brasileiros do século", organizado pelo crítico literário Italo Moriconi. A autora foi casada com o poeta e jornalista Florisvaldo Mattos, com quem teve uma filha, a psicóloga Elsa de Mattos, esposa de Luiz Viana, atual presidente da OAB da Bahia. Matéria Original Correio 24h: Escritora baiana Sônia Coutinho morre aos 74 anos no Rio de Janeiro