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BAHIA

Estado registra 18 expulsões e 230 prisões de policiais militares

Um dos últimos casos envolvendo prisões de PMs aconteceu no sábado, quando dois foram flagrados estuprando uma grávida

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15/07/2015 às 8:03 • Atualizada em 29/08/2022 às 18:12 - há XX semanas
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Um total de 230 policiais militares foram detidos na Bahia desde o início do ano — média de uma detenção por dia. A informação foi divulgada pelo comandante-geral da PM, coronel Anselmo Brandão, em entrevista à Rádio Metrópole, na terça-feira (14). Na mesma entrevista, o coronel afirmou ainda que 18 PMs foram expulsos desde janeiro. Um dos últimos casos envolvendo prisões de PMs aconteceu no sábado, quando o soldado Antônio Marcos Gomes dos Santos — lotado na 17ª Companhia Independente de PM (Uruguai) — e o policial militar reformado Ednardo Rodrigues de Santana foram flagrados estuprando uma adolescente de 17 anos, grávida de três meses, em São Sebastião do Passé.

(Fotos; Arisson Marinho)

“Nós estamos trabalhando para que em 30 dias — estourando, porque tem a questão do contraditório — expulsarmos esses policiais o mais rápido possível”, disse. Um dia após o crime, o governador Rui Costa publicou em seu perfil no Facebook que havia determinado a apuração dos fatos e abertura de processo de exoneração. “Vão ser expulsos seguindo os critérios legais”, disse. Os dois policiais portavam armas que não pertencem à corporação e sequestraram a jovem em um carro com placa fria. A assessoria da Polícia Militar disse, em nota, que a exoneração dos militares depende da conclusão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e do laudo pericial comprovando o abuso. Segundo a assessoria, o PAD tem prazo legal de 60 dias, prorrogável por mais 60. Os dois foram presos em flagrante após denúncia do companheiro da adolescente e estão custodiados no Batalhão de Choque da PM. Já no domingo, o tenente Daniel Leite dos Santos, 37, foi preso, após matar um homem e balear outras duas pessoas durante uma festa em Pirajá.Brandão destacou a atuação da Corregedoria na repressão aos excessos. “A transparência é o norte para a comunidade acreditar em nossas ações. O caso está claro e ações como essas têm que ser rápidas”, afirmou. Os motivos das prisões e expulsões não foram detalhados.
Correio24horas

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