O baiano que foi baleado de raspão durante os atentados em Paris se pronunciou em sua página neste sábado (14) informando que está bem. O arquiteto Diego Mauro estava no restaurante de comida cambojana que foi um dos alvos dos terroristas na capital francesa ontem à noite."Amigos queridos que viram essas notícias do que se passou em Paris: eu estava no Petit Cambodge, um dos lugares que foi atingido no atentado. Mas eu estou bem, só tive alguns arranhões. Essa mensagem é só pra agradecer o apoio de vocês e para tranquilizá-los", escreveu o baiano.
Outro baleado foi arquiteto Gabriel Sepe, de 29 anos, levou três tiros nas costas. Ele precisou passar por cirurgia, mas segundo a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis, o estado de saúde dele é estável. "Ele teve uma hemorragia intensa e precisou fazer uma transfusão de sangue. Agora ele está em observação. A última notícia que eu tive agora de manhã é de que ele está estável. A gente acredita, tem muita fé que ele vai passar por isso que ele vai voltar para cá. Temos que rezar muito, pedir muito para ele se recuperar e vir embora o quanto antes para cá", informou Liege Sepe tia do rapaz em entrevista ao Jornal.Nascido em Rio Claro, interior de São Paulo, Gabriel embarcou para a França no último domingo (8). Ele faria a apresentação de um trabalho e ficaria no país europeu até o fim do mês. De acordo com a tia, no momento do atentado ele jantava com amigos no restaurante Le Petit Camboge, que foi alvo dos terroristas. Uma amiga dele também ficou ferida. Camila Issa seria uma estudante brasileira que mora em Paris. "Ele foi apresentar um trabalho e ele estava em uma confraternização, comemoração no restaurante, e entraram atirando aleatoriamente, acertaram três tiros nas costas dele”, contou Liege. A família ficou sabendo da notícia durante a noite. "Foi por volta das 21h, a minha cunhada ligou dizendo que ele tinha sido baleado e que ele estava indo para o hospital".Os pais do arquiteto conseguiram passagens para Paris e embarcam ainda hoje para a capital francesa. "A cada dia está ficando pior e não vão chegar a nada, isso só vai piorar. Onde que eles vão chegar com tudo isso com esse ódio que eles tem, onde eles vão chegar? Eu não sei, não vão chegar a lugar nenhum. Infelizmente esse ódio só aumenta e só aumenta", lamentou a tia.
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