Foto: Reprodução/TV São Francisco
O funcionário de uma empresa de caiaques, condenado por júri popular pela morte de Diogo Lira Ferreira, que se afogou no Rio São Francisco, em Juazeiro, norte da Bahia, foi preso nesta quarta-feira (6).
De acordo com o g1 Bahia, a delegada seccional Isabela Cabral, disse que o mandado de prisão foi cumprido na cidade de Juazeiro. Ramon Neto Costa foi condenado por homicídio simples em fevereiro deste ano e ele deveria cumprir pena de 6 anos em regime semiaberto.
O empresário Eduardo Jorge Meireles, dono da empresa de caiaques, também foi condenado por homicídio simples, com pena em regime semiaberto de 8 anos, segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A dupla foi denunciada pelo MP-BA e julgada por homicídio qualificado, agravado por motivo e torpe. O júri havia sido marcado para 10 de fevereiro, mas foi adiado após as defesas apresentaram um laudo de última hora.
O conteúdo documento não foi divulgado, e o juiz responsável pelo caso remarcou a sessão para esta manhã.
Relembre o acidente
O jovem Diogo Lira Ferreira havia alugado um caiaque com o primo para atravessa o rio. Na volta, ambos deram carona a outros dois jovens, o que gerou a superlotação da embarcação. A capacidade era de duas pessoas.
Ao ver a situação, Eduardo ordenou que Ramon interceptasse os meninos no meio da travessia. Cumprindo ordens, o funcionário mandou que dois dos adolescentes saíssem do barco e retornassem a nado.
A vítima não conseguiu chegou ao outro lado do rio e morreu afogada. O corpo de Diogo foi encontrado por um salva-vidas minutos depois.
Na época, o empresário negou que os jovens tivessem sido obrigados a sair da embarcação. No entanto, as investigações da polícia confirmaram a denúncia feita pela família de Diogo. O julgamento aconteceu no Fórum Conselheiro Luís Viana Filho.
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Redação iBahia
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