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Integrantes da 'Gangue do faz-me rir' são presos em Cícero Dantas

Dentre os presos está o suspeito de chefiar a gangue, mas outros quatro suspeitos ainda estão foragidos

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08/06/2011 às 12:58 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:58 - há XX semanas
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Seis integrantes da 'Gangue do Faz-me rir', do município de Fátima, a 332 km de Salvador, foram presos em Cícero Dantas, a 300km da capital baiana. De acordo com informações da polícia, dentre os presos está o suspeito de chefiar a gangue. Outros quatro suspeitos ainda estão foragidos. Segundo nota divulgada pelo MP/BA nesta terça-feira (7), eles são acusados pelo promotor de Justiça João Paulo Schoucair, de praticarem os crimes de homicídio, sequestro e favorecimento à prostituição. A prisão foi decretada pelo Juiz André Andrade Vieira. Os suspeitos foram identificados como Alisson Diego Santos, Miguel Borges Silva, Genivaldo Santana, João Batista de Oliveira, Antônio Toga Júnior, José Alencar Nascimento, Thiago Almeida, Érico Gonçalves, Jenilson Reis e Márcio Cristiano da Silva. Segundo depoimento do promotor de Justiça, os acusados agiam sob pretexto de combaterem a criminalidade no município, mas na verdade, “integraram uma associação criminosa”. O comandante foi identificado como João Batista, o “Batista da funerária”. A gangue estava “investigando e punindo” aqueles que violassem o “código de posturas” criado pelos criminosos. Ainda de acordo com o representante do MP, em 20 de dezembro de 2009, seis integrantes da “Faz-me rir” sequestraram dois adolescentes, colocaram os jovens no porta-malas de um carro e os levaram às proximidades de um povoado, onde ordenaram que ficassem nus, espancando-os em seguida. Os bandidos ainda teriam chegando a obrigar as vítimas a se beijarem e fazer sexo oral um no outro. Os criminosos queriam que os jovens cumprissem a “legislação”. Outra vítima, também adolescente, foi abordada pelos integrantes da gangue na noite do dia 28 de janeiro de 2010, quando foi submetida agressão física e moral. O jovem foi agredido a socos, chutes e pedaços de aço. A vítima acabou internada em um hospital durante três meses. Quando o adolescente deixou a unidade hospitalar, foi sequestrada e assassinada.

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