Uma das irmãs ferida em um atentado em Jacobina respira com ajuda de aparelhos mas, segundo familiares, já se comunica através de gestos. Camila Aquinos dos Santos, 18 anos, continua em estado grave de saúde no Hospital Geral do Estado (HGE). Ela teve 80% do corpo queimado. A irmã dela, de 9 anos, passou por cirurgia e também está internada em estado grave no HGE. A menina teve 60% do corpo queimado. O pai das duas, José Raimundo de Lima, 36, também ficou ferido e está internado no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina, assim como Rebeca Coelho de Oliveira Lima, de 19 anos, Saane Silva Souza, 22, e Dailtom Medeiros da Silva, 27 anos. Eles apresentam quadro estável de saúde. Segundo Mariza Aquino, tia das meninas, Camila aparentou melhora neste sábado (10) apesar de estar com o rosto bastante inchado. "Ela está tentando falar, não consegue por causa dos tubos que estão na boca (...) Pra mim, eu acho que ela estava bem hoje", disse à TV Bahia. Todas as seis pessoas ficaram feridas em um atentado a uma lanchonete no centro de Jacobina na noite de quinta. Segundo testemunhas, dois homens em uma moto passaram e atiraram um coquetel molotov contra o local. A Polícia Civil da cidade não pretende divulgar o conteúdo dos depoimentos das testemunhas para poupar a investigação. Ninguém foi preso até esta noite. Investigação - De acordo com o delegado Rogério Menezes, a Polícia Civil já colheu depoimentos de pessoas que presenciaram o fato e também do dono da lanchonete Cuzcuz com Recheio e, a partir destes relatos, foi estabelecida uma linha de investigação definida para o atentado. "Estamos investigando com todos os agentes nas ruas, fazendo o levantamento", garante Menezes. A polícia, por um outro lado, trabalha com a hipótese de que um homem sozinho tenha confeccionado uma bomba caseira (um coquetel molotov) a partir de uma garrafa PET cheia de combustível e a atirou na direção da lanchonete. A motivação do crime ainda é investigada. Segundo a polícia, existem várias linhas de investigação, incluindo vingança. A 24ª Companhia Independente de Polícia Militar, que também faz buscas por suspeitos, divulgou na internet um formulário para que pessoas que possam saber algo sobre o crime façam denúncias de maneira anônima.
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