Cerca de quatro mil médicos estaduais paralisam nestas terça (5) e quarta-feira (6) as atividades em uma “greve de advertência”. O protesto interrompe os atendimentos eletivos em toda a rede própria do Estado. Segundo a assessoria do Sindicato dos Médicos (Sindmed-BA), quem tiver consulta ou exame marcado para os dois dias de paralisação deverá remarcar para outra data. Mas os atendimento de urgência e emergência funcionarão normalmente. Nesta terça, às 12h, os médicos participam de uma assembleia na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Canela, onde devem decidir se deflagram greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindmed-BA, a categoria negocia com o governo melhoria nas condições de trabalho, no salário e a criação de um plano de cargos, carreira e vencimentos adaptado especificamente para o trabalho dos médicos. A paralisação é conjunta com os médicos federais que querem derrubar a medida provisória 568 que amplia a jornada de trabalho de 20h para 40h semanais. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou em nota que “acredita não haver motivos para a paralisação dos médicos da rede estadual”. Segundo a Sesab, o órgão sinalizou positivamente para atender a pauta de reivindicações do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) e das demais entidades do setor. A nota informa ainda que entre as solicitações atendidas, está a construção e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) específico para a categoria médica.
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