No dia 12 de novembro, a Defensoria Pública da Bahia anunciou sua intervenção no caso das crianças que foram retiradas da guarda dos pais biológicos na cidade de Monte Santo. O anúncio foi realizado durante a audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico Nacional e Internacional de pessoas do Senado, na Assembleia Legislativa da Bahia. A participação da Instituição como curadora especial das cinco crianças foi oficializada no dia 9 de novembro. Isso aconteceu quando Luiz Roberto Cappio, juiz responsável pela condução das investigações, recebeu as petições produzidas pelas defensoras públicas Laíssa Souza e Mariana Tourinho, designadas pela defensora pública geral, Célia Padilha, para atuarem no caso. Uma equipe de profissionais da Defensoria, coordenada pela defensora pública Hélia Barbosa, subcoordenadora da especializada dos Direitos da Infância e Juventude, para deslocar-se até Monte Santo e acompanhar todo o caso foi destacada por Padilha. A instituição também solicitou a revogação imediata da guarda provisória conferida às famílias paulistas e o retorno das crianças aos pais biológicos, inclusive com o acompanhamento de equipe multidisciplinar do CREAS de Monte Santo Para a defensora Laíssa Souza, a volta das crianças não vai causar a elas prejuízos. "Entendemos que o retorno das crianças não lhes causará prejuízos, isto porque maior prejuízo houve quando elas foram arrancadas abruptamente da família biológica. No entanto, destacamos que para a reinserção ser bem sucedida, é importante o acompanhamento de todos por equipe multidisciplinar", afirma Souza.
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