Um agente da Polícia Federal, um promotor de Justiça aposentado e um coronel reformado da Polícia Militar foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF/BA) por sonegação fiscal. De acordo com o MPF, eles teriam sonegado, ao todo, mais de R$ 590 mil em suas declarações de imposto de renda. Os servidores foram descobertos após investigação da Delegacia da Receita Federal, em Salvador. A fiscalização apurou contribuintes que inseriram pagamentos falsos a consultas a duas médicas e uma fisioterapeuta com certa regularidade e descobriu a sonegação. O agente da PF, além das falsas despesas médicas, ainda teria declarado ter previdência privada e ter pago a escola de duas dependentes que não foram comprovadas. Ao todo, ele é acusado de sonegar R$ 161 mil, dos quais R$ 32,5 mil são referentes ao ano de 2006, quando o agente alegou ter pago pensão judicial para uma destas "filhas". Já o promotor de Justiça aposentado, que também alegou ter gastos com previdência privada, não comprovou seis dependentes que foram declarados. Ele teria sonegado mais de R$ 200 mil. A maior quantia sonegada teria sido a do coronel da Polícia Militar, que chega a R$ 229 mil. Somente nos anos de 2006, 2007 e 2008, ele declarou mais de R$ 60 mil em gastos com pensão alimentícia para seus "filhos". Na denúncia, o MPF solicita que os servidores sejam condenados por crime contra a ordem tributária, pelas declarações falsas realizadas. Matéria original: Correio 24h MPF denuncia servidores públicos baianos por sonegação fiscal
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