Os 462 funcionários e ex-funcionários da empresa BC Serviços de Mão de Obra Ltda. deverão receber os salários atrasados até a próxima segunda-feira (23). O acordo foi assinado na tarde desta terça-feira (17) na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, em uma audiência marcada para solucionar a falta de pagamento de salários de empregados de empresas terceirizadas que prestam serviços de locação de mão de obra de merendeiras, porteiros e funcionários de limpeza para a rede estadual de ensino. Como 432 trabalhadores estão com contratos rescindidos com a BC Serviços, eles também terão direito a receber uma rescisão. O valor de R$ 959.464,82 será disponibilizado pelo governo do Estado para todos os pagamentos retidos de faturas já apresentados pela empresa. Veja também: após acordo no MPT, salário de terceirizados serão pagos até sexta Mais seis audiências de mediação envolvendo funcionários de outras empresas em situação semelhante devem ser realizadas na próxima semana. Outras sete empresas que mantêm contratos com o setor de educação do estado apresentaram problemas de atrasos de salários em função de atrasos no pagamento de faturas pelo estado, mas os diretores do sindicato informaram que estão sendo feitas negociações diretas. Na segunda-feira (16), o MPT assinou um acordo com a Líder Recursos Humanos. Os 752 funcionários da empresa que trabalham na rede de educação de ensino do estado receberão os dois meses de salários atrasados até a próxima sexta-feira. O valor de R$ 1,099 milhão será repassado pelo governo do estado para quitar os salários atrasados, rescisões contratuais e férias vencidas dos funcionários. No total, 15 empresas terceirizadas que prestam serviços para a Secretaria Estadual da Educação (SEC) atrasaram o pagamento dos servidores. Cerca de 15.700 profissionais foram prejudicados. A empresa tem 432 servidores que estão com os pagamentos atrasados desde junho. Sem receber os proventos, eles deixaram de trabalhar e algumas escolas estaduais tiveram as aulas suspensas, em todo o estado. A secretaria não soube precisar quantos alunos foram afetados, mas informou, através de nota, que os contratos com sete das 15 empresas com irregularidades serão cancelados. Ainda segundo o documento, os servidores não serão penalizados. “A Secretaria da Educação tranquiliza os trabalhadores destas empresas, e assegura que todos os direitos trabalhistas serão cumpridos, assim como assegura a permanência destes funcionários nas novas empresas que serão contratadas”, informa. Procurados pelo CORREIO, nenhum representante da Líder e o Sindilimp foi localizado. Matéria original: Correio 24h MPT fecha outro acordo para regularizar salários de terceirizados de escolas baianas
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