A operação Vulcano III se encerrou nesta quinta-feira (6) e resultou na prisão de nove pessoas em flagrante por posse ilegal de explosivos. Ao todo, 14 pessoas foram encaminhadas a delegacias da polícia civil e 26 empresas foram vistoriadas. Também foram apreendidos 23 quilos de explosivos e noventa e uma equipamentos utilizados para a detonação do material. Dos 19 autos de infração emitidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), dois chegaram a ser descumpridos antes do fim da operação. Os estabelecimentos em questão retornaram ao funcionamento sem permissão do órgão, que os lacrou novamente e registrou dois termos circunstanciados de ocorrência por desobediência. Também foram desativados dois garimpos ilegais e três armazéns de explosivos. A operação Vulcano III foi realizada pelo Exército Brasileiro em parceria com quatro Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins) e com a Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC). A ação ocorreu em seis municípios da Bahia: Feira de Santana, Nazaré, Castro Alves, Simões Filho, Pindobaçu e Novo Horizonte e teve como objetivo fiscalziar o controle, o armazenamento e a utilização de explosivos, tendo como alvo mineradoras, pedreiras e cooperativas de garimpeiros. Somente em Castro Alves, a 194 quilômetros de Salvador, foram apreendidos 750 metros de cordel detonante e duas espingardas artesanais. O dono deste material, um empresário do ramo de explosivos, se apresentou espontaneamente à delegacia de Castro Alves. Osvaldo da Silva Rebouças, de 62 anos, dona da Extratora de Minérios Júnior Rebouças Ltda, também não tinha registro para vender este material. Ele foi indiciado por porte ilegal de arma e armazenamento irregular de material explosivo. Matéria original: Correio 24h Operação do Exército prende 9 em flagrante por posse ilegal de explosivos na Bahia
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