Cidades do extremo sul baiano são alvo de uma operação do Ministério Público estadual, a Polícia Militar e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) que tem o objetivo de combater a produção e venda irregulares de carvão. Segundo o promotor de Justiça Regional Ambiental de Teixeira de Freitas, Fábio Fernandes Corrêa, a “Operação Cruzeiro do Sul II” deve destruir aproximadamente 1700 fornos que produzem carvão sem licença ambiental, usando madeira roubada ou retirada da Mata Atlântica, em Teixeira de Freitas, Mucuri, Alcobaça, Prado, Caravelas e Nova Viçosa. A operação pretende ainda apurar outros crimes ambientais ligados à produção, transporte e comercialização de carvão, bem como ilícitos correlatos, a exemplo de incêndio, furto, roubo, receptação, formação de quadrilha e sonegação fiscal. Segundo o MP, o carvão produzido é comercializado por empresas “laranja” e abastece siderúrgicas da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. A operação já começou, mas o Ministério Público não divulgou quando será encerrada.
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