Um pastor de igreja evangélica morreu após ser baleado na tarde de sábado (18), na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. Testemunhas dizem que a vítima foi atingida durante uma ação policial, no momento em que participava de uma ação evangelista, nas proximidades da igreja que frequentava.
O caso aconteceu no bairro Nossa Senhora da Vitória. O homem foi identificado como Alison Santos da Rocha, de 30 anos. De acordo com a TV Santa Cruz, moradores da região acusam policiais militares de serem os autores dos tiros, e chegaram a fazer um protesto na frente do módulo da cidade, no mesmo dia da morte.
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De acordo com a PM, uma equipe da 69ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) patrulhava em uma localidade conhecida como Tangerina, no bairro, quando se deparou com um grupo de homens armados, que, ao avistarem os policiais, efetuaram disparos de armas de fogo.
Em seguida, conforme a PM, houve revide dos policiais e os suspeitos fugiram, dando fim à ação. Posteriormente, segundo a Corporação, os militares foram acionados com a informação de que um homem havia sido atingido por tiro na Rua da Matriz, no mesmo bairro.
Uma outra guarnição chegou ao local e encontrou a vítima sendo amparada por populares, que relataram que ele havia sido atingido durante a troca de tiros. De acordo com a PM, os militares socorreram o homem e o levariam para um hospital, mas acabaram encontrando com uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no caminho.
Os socorristas, que estavam em uma ambulância, teriam prestado atendimento à vítimas, que não resistiu aos ferimentos. Ainda segundo a PM, a ocorrência foi registrada na 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), e, em contra partida, também foi aberta uma investigação pela Corporação.
Em nota enviada ao iBahia, a Polícia Civil informou que o caso está sob apuração da delegacia de Ilhéus, que integra a 7ª Coorpin. A autoria e motivação da morte do pastor ainda não foram definidas.
O corpo de Alison foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região. O enterro foi realizado neste domingo.
Além de líder evangélico, o homem também trabalhava como pintor e fazia trabalhos sociais na comunidade onde a igreja fica situada.
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Redação iBahia
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