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Pedreiro preso após estuprar mulher e sobrinha é encontrado morto

O corpo do pedreiro foi encontrado por um policial civil que distribuía o café aos presos da unidade, enforcado

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29/03/2016 às 20:16 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:09 - há XX semanas
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O pedreiro Edigron Nunes de Araújo, 39 anos, acusado de estuprar uma menina de 13 anos e a sua própria esposa, foi encontrado morto dentro da sua cela na delegadia do município de Luís Eduardo Magalhães, nesta terça-feira (29). Edigron, que era casado com a tia da menina que teria violentado, havia filmado alguns dos estupros, que começaram há cerca de dois anos.O corpo do pedreiro foi encontrado por um policial civil que distribuía o café da manhã aos presos da unidade, enforcado com cordas feitas com o lençol de cama. Ainda segundo a Polícia Civil da região, ele estava sozinho na cela, e a suspeita principal é de que Edigron tenha se matado.

Edigron estuprou a menina por cerca de dois anos, além de violentar a esposa. Ele foi encontrado morto na própria cela
(Foto: Ivan Gehlen/Blog do Braga)

O companheiro de carceragem dele tinha sido transferido para Barreiras nesta manhã, por volta das 7h30. Na ocasião, o pedreiro foi visto com vida, afirmou a polícia. O corpo de Edigron foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras. O sepultamento deve acontecer na região de Irecê, de onde ele tinha origem. Entenda o casoEdigron Nunes de Araújo foi preso na noite de sábado (26) em Luís Eduardo Magalhães, acusado de estuprar a sobrinha e a esposa. Segundo o delegado Leonardo de Almeida Mendes, titular da delegacia de Luís Eduardo Magalhães, os estupros começaram quando a vítima tinha ainda 11 anos. "A vítima não é daqui, ela é natural da região de Irecê. Ela sempre quando vinha para Luís Eduardo ficava na casa de parentes e da tia também. Ele aproveitava esses momentos, quando não tinha ninguém em casa, e estuprava a menina", conta o delegado. Edigron era casado com a tia da menina e havia filmado alguns dos estupros. Conhecido como Digimon, o pedreiro foi preso cerca de 40 minutos após ser denunciado por um familiar da vítima, que tomaram conhecimento do caso após a irmã da menina ver os prints das fotos e vídeos que o suspeito fazia dos estupros. De acordo com informações do delegado, quando os policiais chegaram a residência do suspeito, ele já havia apagado as imagens de seu celular. "Mas nós conseguimos recuperar esses arquivos e encontramos fotos da menor em posição erótica e fotos e vídeos dele mantendo relações sexuais com ela", informou o titular da delegacia de Luís Eduardo Magalhães. Segundo o delegado, o suspeito não chegou a compartilhar o vídeo, mas mostrava as imagens para os amigos de trabalho. Edgron foi preso e estava detido na delegacia de Luís Eduardo Magalhães. A expectativa era de que ele fosse transferido para a carceragem da 11ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), pois ele sofria o risco de ser agredido por outros detentos. "Acontece quando são crimes de estupros porque causa uma grande comoção", explicou o delegado. Já a vítima foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras, onde deverá passar por um exame de corpo de delito para confirmar os casos de estupro. Segundo a polícia, apesar das imagens, o pedreiro negava ter cometido o crime. Outros casosA família da vítima e parentes de Edigron já foram ouvidos na delegacia de Luís Eduardo Magalhães. Segundo o delegado, a vítima também já prestou depoimento no local. O delegado Leonardo de Almeida esclarece também que a tia da menina não sabia dos estupros. "Ela, inclusive, relata que o suspeito estuprava ela, mesmo ela sendo companheira dele. Ele obrigava ela a fazer sexo, obrigava ela a fazer posição que ela não aceitava e tipo de sexo que ela não queria. E, às vezes, ele amarrava ela para que ela tivesse relação sexual com ele", informa o delegado. Conforme o delegado, Edigron já tinha três passagens pela polícia por violência doméstica, mas foi liberado após pagar fiança. Ele iria responder pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça de morte e lesão corporal.
Correio24horas

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