Pessoas desmotivadas com a própria profissão é uma realidade no mercado de trabalho. A falta de motivação com o que se faz está diretamente ligada à ausência de foco do que realmente se quer para a vida, de acordo com Eduardo Shinyashiki, que trabalha no desenvolvimento das competências de liderança de diversos profissionais e executivos no Brasil e é autor do livro 'Transforme Seus Sonhos em Vida'. "As pessoas não conseguem atingir seus sonhos e objetivos porque, no fundo, não estabeleceram ainda quais são eles. Por isso, vão para qualquer lado e não põem energia para fazer seu projeto acontecer", afirma Shinyashiki. Para ele, concentrar-se sem se desviar de uma meta estabelecida é o que vai fazer qualquer um se manter firme até chegar a ela.
Shinyashiki ressalta a importância de refletir que não é a quantidade de horas trabalhadas o que importa, mas se esse projeto está fazendo a pessoa viver com prazer e realização. Além disso, a insatisfação tem o lado positivo para que o profissional reveja escolhas e foque nos verdadeiros propósitos de vida, lembra. A dúvida da mudançaDesmascarar as falsas seguranças que os hábitos nos propiciam e sobre as quais construímos a vida é um caminho para alcançar os sonhos e deixar de lado aquilo que nos aborrece e não nos serve mais. É necessário morrer metaforicamente para o que já não faz sentido no momento para efetuar uma mudança, de acordo com o consultor. Brilho nos olhosPara quem deseja reconquistar o brilho nos olhos pelo que se faz, Shinyashiki acredita que é tudo questão de posicionamento. "O resultado é sempre fruto de onde você coloca sua atenção. Se você se concentrar nos problemas, se colocar atenção nisso, terá se posicionado do lado deles. Agora, se você se posicionar do lado da solução, esse será o objeto da sua atenção e, consequentemente, o resultado alcançado", afirma. Cuidado com o vitimismo De acordo com Shinyashiki, uma das maiores armadilhas que impede as pessoas de realizar os seus sonhos é o costume de colocar a culpa dos fatos e da insatisfação com a carreira em diversos fatores, mas não olhar para as próprias escolhas. "Quanto mais acreditamos que não temos influência sobre os acontecimentos da vida - ou como reagir a eles -, que o destino nos sufoca e a sorte, os outros e as circunstâncias externas são culpadas pelo que está acontecendo conosco, damos menos valor às nossas capacidades, e a autoestima diminui. Com nossas escolhas, determinamos que realidade iremos viver”, diz.
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