A Polícia Civil voltou atrás na decisão de transferir o delegado Rafael Magalhães, que investiga as mortes envolvendo a pousada de luxo Paraíso Perdido, na cidade de Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, e manteve ele com a investigação do caso, na noite desta quinta-feira (7).
A transferência do delegado Rafael Magalhães da delegacia de Jaguaripe para a delegacia de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (7), mas, no final da noite, decisão foi revista e anulada. Com isso, o delegado segue com o caso.
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (7) a transferência do delegado Rafael Magalhães, que investigava o caso dos dois assassinatos envolvendo a pousada de luxo "Paraíso Perdido", para Santo Antônio de Jesus, no recôncavo do estado.
Em nota enviada para o iBahia, a Polícia Civil informou que "a transferência de delegados, escrivães e investigadores é procedimento de praxe e ocorre regularmente, de forma transparente e pública, por meio do Diário Oficial do Estado, de acordo com os critérios internos da Instituição".
Ainda segundo o comunicado, "a alteração na Delegacia Territorial (DT) de Jaguaripe é apenas uma das mudanças realizadas neste mês".
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"A investigação continua sendo realizada pela Delegacia Territorial de Jaguaripe. O titular assume todos os procedimentos que estiverem em andamento na unidade", conclui o posicionamento.
Em contato com o iBahia por telefone, o delegado Rafael Magalhães informou que soube da transferência pelo delegado que deve substituí-lo, por ligação, após ouvir uma das suspeitas do caso.
Nesta quinta, o delegado Rafael está em Salvador, onde ouviu por cerca de 2h30 a ex-detenta Maqueila Bastos, que é suspeita de ser envolvida na morte do dono da pousada, o empresário Leandro Troesch. Os detalhes do que foi dito pela suspeita não foram divulgado.
Maqueila foi transferida de Aracaju (SE) para Salvador na terça-feira (5). A mulher foi presa na semana passada, após ter mandado de prisão temporária cumprido. A amiga dela e esposa de Leandro, Shirley da Silva Figueiredo, também é investigada por envolvimento no crime. Ela tem mandado de prisão temporária em aberto e é tida como foragida da Justiça.
Além da morte do empresário, o caso envolve a morte do funcionário e braço direito dele, identificado como Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy.
O inquérito da morte de Billy foi concluído na semana passada e indiciou cinco pessoas, sendo três homens, uma mulher e um adolescente de 17 anos. Destes, apenas um homem segue foragido. Os outros dois homens e a mulher foram presos. Já o adolescente foi apreendido.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) ofereceu denúncia contra os indiciados na mesma semana. A Justiça ainda não definiu se eles serão réus. O caso está em segredo de Justiça.
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Redação iBahia
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