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Prefeitura de Araci exonera servidores após mensagens homofóbicas: 'Só tem veado'

A situação veio à tona na terça (19), depois que os textos enviados em um grupo de WhatsApp vazaram nas redes sociais

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Redação iBahia

20/07/2022 às 22:10 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:46 - há XX semanas
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					Prefeitura de Araci exonera servidores após mensagens homofóbicas: 'Só tem veado'
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Prefeitura de Araci, cidade a 210 km de Salvador, exonerou nesta quarta-feira (20) servidores municipais envolvidos em uma denúncia de homofobia.

A situação veio à tona na terça (19), depois que mensagens enviadas em um grupo de WhatsApp vazaram nas redes sociais.

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Nas mensagens, os servidores reclamam da contratação de homossexuais para cargos da prefeitura e usam palavras em um tom pejorativo para se referir aos profissionais, como "veado".

As declarações aparecem em mensagens de texto e de áudio. Parte do material foi divulgado por um humorista da cidade no Instagram. Confira abaixo

O grupo seria formado por servidores da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte de Araci. Em um dos áudios, uma servidora diz que o local de trabalho só teria "veados" e que era preciso um "homem" para "animar" o setor.

Em outro áudio, a mulher questiona como descobrir se uma pessoa seria ou não homossexual. "Zé, me diga se existe. Como vamos fazer para descobrir se (inaudível) é veado ou não é?".

Já em um terceiro áudio, um homem diz que faria uma indicação de um homem para trabalhar na secretaria após um pedido, mas que uma mulher poderia implicar pelo fato dele ser homossexual. No entanto, no mesmo áudio, a pessoa diz que “um a mais ou menos não faria diferença”.

Em posicionamento divulgado na terça-feira, após a situação vazar nas redes sociais, a prefeitura afirmou que "não tolera e que repudia qualquer fala, ação ou exposição que signifique atitude de homofobia, bem como preconceitos de qualquer natureza".

Já na nota desta quarta, onde divulgou as exonerações, a administração alega que as falas e ações dos servidores "descumprem os preceitos éticos da administração pública" e que os fatos estão sendo averiguados.

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