O policial militar Josafá Ramos dos Santos, que estava envolvimento no movimento grevista, se entregou nesta sexta-feira (9) na 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) localizada na cidade de Feira de Santana, a 109 km de Salvador. Havia um mandado de prisão em nome do PM. Segundo informações do site Acorda Cidade, o PM informou que não sabia que estava sendo procurado. “Constatei na minha escala de serviços do presídio regional que meu nome constava como desertor, como se eu tivesse desaparecido, o que na verdade não aconteceu”, afirmou. Segundo ele, esse aparecimento do seu nome como desertor na escala é em função de um processo aberto pela própria companhia da qual ele pertence. Josafá afirmou que o processo foi aberto ignorando uma dispensa médica. “Foi contado tempo e me colocaram como desertor sem observar que a corporação tinha um documento comprovando que eu tive problemas de saúde e o atestado médico interromperia a contagem”, disse. Ainda em entrevista, o soldado contou que resolveu se apresentar porque a prioridade é a coorporação. “A minha prioridade da vida é o trabalho, estou entristecido por não estar trabalhando, mas essa ausência não tem sido por vontade própria, é por um regime que está sendo imposto aos policiais militares”, lamentou. Josafá afirmou ainda que está sendo acusado de ações que não cometeu. “No dia 2 de fevereiro eu estava aqui em Feira, inclusive fiz participações na imprensa e nesse mesmo dia sou acusado de roubar viaturas em Salvador. Espero que vejam que foi cometido um erro. As pessoas são minhas testemunhas e espero que tudo seja sanado”. A advogada de Josafá Ramos informou que o pedido de revogação de prisão já foi feito. Porém, o PM foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia e em seguida para o Batalhão de Choque da corporação em Lauro de Freitas. De acordo com a assessoria da Polícia Militar (PM), 22 policiais já foram soltos por determinação judicial – 6 em Paulo Afonso, 6 em Itabuna, 7 em Jequié nesta quinta-feira (8) e 3 em outros municípios, na semana passada. Até o momento ninguém foi preso por questões administrativas.
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