Os professores da rede estadual da Bahia fizeram, nesta terça-feira (15), uma passeata pela educação para marcar o primeiro dia de greve, que deve durar até a próxima quinta-feira (17). Os docentes municipais de Salvador, que fazem paralisação desde o dia 2 de março, também participaram do ato.De acordo com a Polícia Militar, cerca de mil educadores se reuniram na Praça Dois de Julho, Campo Grande, e seguiram para a Praça Municipal. Os organizadores afirmam que foram dois mil servidores nas ruas.
A APLB Sindicato afirma que os atos em todo estado são contra a militarização e a gerência de organizações sociais nas escolas públicas, o projeto “Escola Sem Partido”, que chamam “Lei da Mordaça” e o fechamento dos estabelecimentos.“Hoje, amanhã e depois, o Brasil está parado, pela educação. Aqui na Bahia, 62% dos municípios não pagam o piso que, hoje, está em R$ 2.135, para uma jornada de 40 horas, para um professor de nível médio. Na rede estadual, precisamos de concurso público, porque estão terceirizando a educação. Há 20 anos, o estado não faz concurso para funcionário de escola”, afirmou o Coodenador da APLB Sindicato, Rui Oliveira, a Agência Brasil.Em nota, a Secretaria de Educação da Bahia disse que paga o piso dos professores desde 2009. Em relação à terceirização, foi informado que "os novos contratos serão regidos pela Lei Anticalote, que reforça a preservação de direitos essenciais”.
Foto: Sayonara Moreno/Agência Brasil |
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