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BAHIA

Professores da Ufba, UFRB e Ifba decidem aderir à greve nacional

Greve nacional dos professores das universidades federais começou no dia 17 de maio

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26/06/2012 às 19:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:03 - há XX semanas
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Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (IFBA) aceitaram, por unanimidade, aderir à greve nacional pela reestruturação da carreira docente e em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (26), no Salão Nobre da Reitoria da Ufba, no Canela. Como não houve voto contra a paralisação, não será necessário realizar referendo para validar a greve, de acordo com a assessoria do Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub). Os docentes reivindicam, dentre outros pontos, equiparação salarial, exclusivamente pelo piso e pelo teto, com a carreira de pesquisador do Ministério de Ciência e Tecnologia, cuja tabela salarial deverá ser atualizada para 1º de janeiro de 2013, e ampliação das universidades e dos institutos. Parte dos professores da Ufba já estava em greve, apesar do referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das atividades. Desde o dia 21 de maio, grande parte dos professores da UFRB estão parados. A deliberação da greve foi decidida em assembleia realizada pela Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) no dia 17, no município de Cruz das Almas. Os estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) também estão sem aula desde o dia 15. De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes da Univasf (Sindunivasf), Fernando Souto, a universidade segue o movimento nacional de paralisação convocado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A greve nacional dos professores das universidades federais começou no dia 17 de maio. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera a greve injusta e diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo. "Não há na pauta das entidades docentes nenhum tema referente a este ano de 2012. Como é a carreira para 2013, o prazo que nós temos para negociar é até o final de agosto”, diz o ministro.

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