Quatro suspeitos de envolvimento na queima e depradação de ônibus em Porto Seguro, no sul do estado, foram detidas no início da noite desta quarta-feira (30) pela polícia. A identidade dos suspeitos e mais informações sobre o caso devem ser divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) em uma coletiva de imprensa na manhã da quinta-feira (1º). O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, está acompanhando as investigações em Porto Seguro, ao lado do delegado chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, e do subcoronel da Polícia Militar, Carlos Eleutério. Quatro ônibus foram incendiados e dois depredados em diversos pontos do município. Com a onda de violência, o policiamento da cidade foi reforçado por 100 policiais de cidades vizinhas. Além dos ônibus, os bandidos tentaram sem sucesso incendiar uma escola.
Os ataques teriam sido ordenados depois da morte do traficante Edilson Pereira Viana, 33 anos, na noite de domingo. Edilson e mais outras três pessoas foram presos sob suspeita de ajudar na fuga do detento que matou um policial militar, na noite do último sábado (26). Depois de prestar depoimento, ele deixou a delegacia e foi assassinado por dois homens em uma moto. "Atos de vandalismo"Em comunicado, a PM classificou os incêndios como "atos de vandalismo e tumulto" e afirmou que a confusão "seria orquestrada por traficantes para desviar a atenção da polícia nas buscas pelo fugitivo do complexo policial, que matou o soldado PM, Luís Cláudio Dias dos Santos, 48 anos". Unidades do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer), da tropa especializada da CIPE/Cacaueira, CIPE/Mata Atlântica e da Companhia de Emprego Tático (Ceto) do CRPR-Sul/Itabuna foram deslocados para o município. O efetivo local conta com um reforço de 100 policiais militares das unidades especializadas, 30 civis e um helicóptero.
Pelo menos quatro ônibus foram queimados no município de Porto Seguro |
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