Começou ontem, no Centro de Convenções do Hotel Fiesta, em Salvador, a 4ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Cesan). A abertura do evento contou com a presença do governador Jaques Wagner e do presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato Maluf. Na ocasião, foi assinado um pacto pelo direito humano à alimentação adequada entre o Governo do Estado e o presidente da União das Prefeituras da Bahia (UPB), Luís Caetano.Promovido pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (Consea-BA), Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) e Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), o evento reúne mais de mil participantes de todos os territórios de identidade baianos e é preparatório para a 4ª Conferência Nacional, que será realizada na Bahia, entre 7 e 10 de novembro deste ano. Esse encontro discutirá o fortalecimento da política nacional e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O governador Jaques Wagner lembrou que cerca de 2,5 milhões de pessoas vivem com renda per capita abaixo de R$ 70. Por isso, além do programa Bolsa Família e de outras ações, o Estado vem buscando garantir melhor condição nutricional e alimentar. "Isso acaba evitando doenças, dá mais dignidade e cidadania, e é obrigação nossa. Não podemos nos considerar um país rico se ainda há pessoas vivendo sem água, luz, saneamento e habitação com dignidade". Participação das prefeituras é fundamental Para a secretária nacional de Segurança Alimentar, Maya Takagi, a Bahia está muito avançada no tema, e as conferências territoriais, já realizadas, e a estadual, em andamento, são exemplos desse avanço. “Isso já é uma coisa institucionalizada. Ao criar este grupo gestor de segurança alimentar e ao assinar o pacto pelo direito humano à alimentação adequada, o Estado ajuda os municípios a fazerem esta articulação a partir de um trabalho de construção coletiva”. Segundo o presidente da UPB, Luís Caetano, os municípios estão mobilizados para participar do projeto de combate à miséria no Brasil. “A participação das prefeituras é muito importante porque o prefeito é o líder do município, tem a estrutura montada e pode consolidar estas políticas afirmativas na Bahia, junto com o Governo do Estado e com a presidenta Dilma”.
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