O candidato ao governo da Bahia, Marcos Mendes (PSOL), foi o convidado para a série de entrevistas da rádio CBN Salvador na manhã desta segunda-feira (04). Além das perguntas dos apresentadores Emmerson José e Alex Ferraz, o candidato respondeu questões dos ouvintes e de Osvaldo Lyra, editor de política do jornal Tribuna da Bahia e Raul Monteiro, editor do site Política Livre.Animado com o desempenho dos parlamentares do partido no Congresso, Marcos Mendes garante que, se eleito, vai melhorar a gestão na Bahia. "A nossa proposta é administrar a casa. O PSOL é um partido jovem, mas a consciência do baiano tem mudado muito", afirmou. Durante a entrevista, o geólogo criticou as atuais condições dos professores da rede pública de ensino.
Questionado sobre os projetos para o Sul da Bahia, Mendes destacou as parcerias e a importância da construção de cooperativas para o desenvolvimento da região. Sobre as obras da ferrovia do Porto Sul, o candidato ressaltou a questão ambiental. "O sul é a nossa segunda casa. Minha esposa e meu filho são de Ilhéus. Fomos contra as obras do Porto Sul por se tratar de um santuário de Mata Atlântica. Poderíamos fazer um projeto de cooperativa em Ilhéus. Há um projeto de parceria com a UESC, além de pensar o turismo e a pesca, projetos para garantir o desenvolvimento da agricultura orgânica", analisou.ParceriasSobre o financiamento de campanhas políticas por empresas privadas e o estabelecimento de parcerias público-privadas, em caso de eleito, Mendes foi enfático. "O PSOL é o único partido que não recebe dinheiro privado. As relações com o empresariado são espúrias. Há uma lapidação do dinheiro público e aqui eu faço uma crítica ao governo de Paulo Souto que deixou um terço da dívida pública do estado.Temos que favorecer o público e não uma minoria", criticou.Marcos Mendes disse ainda em entrevista que caso haja segundo turno e ele não esteja presente, vai dar o seu voto para Renata Mallet, candidata ao governo pelo PSTU. "Somos diferentes de tudo o que está na política. Nós somos uma alternativa real. Se Renata Mallet estiver no segundo turno, voto nela. Se não estiver, não voto em ninguém", concluiu.
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