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Em janeiro, o baterista Antônio da Silva, o Toinho Batera, que tocava na banda de Ivete Sangalo até ser demitido em 2010, entrou com ação na justiça do trabalho exigindo R$5 milhões por danos trabalhistas. Segundo reportagem da 'Folha de S. Paulo' deste domingo, 26, ele alega que a cantora obrigou seus músicos a abrirem empresa para não ter que contratá-los formalmente. Na quarta-feira, 15, a 18ª Vara do Trabalho de Salvador tirou da cantora o direito ao sigilo do processo. Assim, revelou-se que desde fevereiro a Receita investiga a Banda do Bem, empresa dos músicos que acompanham a cantora, segundo a reportagem, "para verificação de possíveis indícios de irregularidade fiscal" e verificar quem realmente a administrava e pagava suas despesas. A defesa do baterista diz que a Banda do Bem não passa de fachada. "Estamos querendo provar que Ivete mandou abrir a empresa para não ter que registrar os músicos e pagar mais impostos", diz o advogado Willer Tomaz na reportagem da "Folha", que informa ainda que o advogado de Ivete está avaliando se entra com mandado de segurança contra a revogação do segredo de Justiça. A Caco de Telha, produtora de Ivete, alega que Toinho Batera não era empregado, mas "sócio de uma empresa, que trabalhava com autonomia, sem subordinação", de acordo com a matéria. As informações são do Ego.