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Trabalhadores da aviação civil ameaçam greve no final do ano

Uma reunião será realizada na próxima segunda-feira (17) para decidir os rumos da campanha salarial deste ano

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14/12/2012 às 15:01 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:44 - há XX semanas
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Os sindicatos dos aeronautas e dos aeroviários marcaram reunião para a próxima segunda-feira (17), a fim de prosseguir com a campanha salarial deste ano. A reunião deverá ser em São Paulo ou no Rio, e deverá discutir a possibilidade de greve durante o período de festas de fim de ano. Eles suspenderam uma greve de advertência marcada para ontem (13), por causa de uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A presidenta do Sindicato Nacional dos Aeroviários (pessoal que trabalha em terra), Selma Balbino, recebeu a notícia de que liminar concedida às empresas aéreas fazia exigências que dificultariam a paralisação. Uma delas determinava que 90% dos empregados permanecesse trabalhando. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil, Celso Klafke, a informação sobre a liminar chegou truncada às assembleias dos aeronautas (funcionários das empresas aéreas) e dos aeroviários - a entidade congrega as duas categorias. Os trabalhadores discutiam a decretação da greve, manifestaram revolta e suspenderam a paralisação. Os sindicalistas disseram que o ocorreu foi que a vice-presidenta do TST, Maria Cristina Peduzzi, abriu prazo para que os sindicatos informassem se o movimento grevista fora iniciado, e qual o quantitativo de empregados ficaria disponível para atender as demandas. Depois a ministra divulgou despacho confirmando que não houve decisão sobre a liminar requerida pelas empresas. As companhias pediam a fixação de multa diária, caso o Sindicato Nacional dos Aeronautas não mantivesse ativos 90% dos postos de trabalho. A proposta das empresas para o reajuste salarial, a partir de 1º de dezembro (data-base das duas categorias) foi rejeitada, por ter ficado muito abaixo do eles reivindicam. O pedido agora é 10% de aumento no piso salarial e 7% para os demais empregados. Selma Balbino alertou que, se não houver uma nova proposta das empresas, poderão ocorrer paralisações durante o Natal e o Ano Novo.

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