Trabalhadores portuários da Bahia realizaram uma paralisação nas atividades nesta sexta-feira (24). Segundo a Federação Nacional dos Portuários (FNP), a mobilização ocorreu no período das 7 às 13 horas, como uma “advertência” ao governo federal As reivindicações dizem respeito ao plano de carreira, regulamentação de atividades da Guarda Portuária e regularização de pagamentos da previdência complementar da categoria. Uma nova paralisação, desta vez de 24 horas, está marcada para o próximo dia 30. No Porto de Aratu, na Baía de Todos os Santos, os trabalhadores impediram a entrada de caminhões, atrasando as operações de carga e descarga. Em todo país, 22 de 30 portos participaram do movimento. TerceirizaçãoSegundo os portuários, uma das principais preocupações da categoria, dentre as reivindicações é a sinalização do governo federal, em especial do ministro dos Portos, Antonio Henrique Pinheiro, para terceirizar a guarda portuária que é uma atividade fim da categoria. “Na lei está escrito que haverá uma regulamentação da guarda, mas o ministério (Secretaria dos Portos - SEP) quer passar por cima”, disse Gianneto à Agência Brasil. Para ele, a SEP sofre pressão de empresas de vigilância que “têm olho grande neste mercado de 30 portos”. “O problema é que não basta ser qualquer vigilante. Tem que ser treinado em regras internacionais”, destacou. Em relação ao fundo de pensão, a categoria explica que o governo deixou de contribuir com sua parte nos últimos anos e que, por isso, a dívida chega a R$ 4 bilhões. “Queremos que o governo pague a parte dele. A nossa contribuição nós fizemos”, informou Gianetto. Segundo ele, a categoria defende o parcelamento da dívida em 30 anos, por exemplo, com parcelas anuais de R$ 15 milhões. A Secretaria de Portos informou, em nota, que “está ciente das reivindicações” e mantém “diálogo com os trabalhadores” . Ao lado da Secretaria-Geral da Presidência da República, o órgão informou ainda que“acompanha os desdobramentos” da paralisação nacional. Matéria original: Correio 24h Trabalhadores portuários paralisam atividades por seis horas na Bahia
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