A paralisação parcial dos trabalhadores do Correios, que completa cinco dias nesta terça-feira (4), será julgada pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo o TST, no último dissídio coletivo dos Correios em 2013, as decisões a respeito da gestão do plano de saúde são exclusivas da empresa e não das representações sindicais. O atual plano de saúde dos trabalhadores, o CorreiosSaúde, é um dos motivos para a greve por tempo indeterminado. Funcionários alegam que no novo plano, administrado pela Postal Saúde, foi privatizado e que haverá cobrança de mensalidade. Em nota, os Correios reafirmam que não haverá nenhuma alteração no atual plano de saúde e que nenhuma mensalidade será cobrada e que a Postal Saúde não é um plano de saúde, "é uma caixa de assistência, patrocinada e mantida pelos Correios". Em nota, o TST disse que os Correios ingressaram com ação cautelar preparatória junto ao TST solicitando a suspensão da paralisação, além da garantia de efetivo mínimo em cada unidade. A empresa agora aguarda a definição da data do julgamento do mérito da ação. Paralisação Em assembleia promovida pelo SINCOTELBA (Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia) na tarde desta terça, os trabalhadores dos Correios na Bahia decidiram manter a greve por tempo indeterminado em todo o estado. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (FENTECT) até agora quinze Estados já aderiram ao movimento paredista e a tendência é aumentar. “Estamos lutando por uma causa justa. A ECT precisa respeitar e valorizar seus funcionários”, disse a presidente do SINCOTELBA Simone Soares Lopes, que está em Brasília participando do Comando Amplo de Mobilização e Negociação da FENTECT. A partir das 15h desta quarta-feira (5) a categoria volta a se reunir. A reunião acontece em frente ao prédio central da estatal, na Pituba. Matéria original: Correio 24h TST irá julgar legalidade da paralisação parcial nos Correios
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