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Veja dicas para montar um currículo em inglês e os maiores erros

Considerada a primeira avaliação que um candidato passa em processo seletivo, um currículo em inglês tem estrutura semelhante ao em português, mas requer atenção especial

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25/02/2015 às 12:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:29 - há XX semanas
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Um currículo bem escrito é um desafio não somente para o candidato, mas também para as empresas: de acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos, de cada 10 currículos somente dois são aproveitados. Muitas empresas multinacionais já consideram praxe adotar uma versão ainda mais complexa para os brasileiros: o currículo em inglês. “O currículo em inglês ou em qualquer outro idioma não foge muito da estrutura do currículo apresentado em português. Deve-se colocar o essencial para o cargo pretendido”, afirma o Prof. Elvio Peralta, Diretor Superintendente da Fundação Fisk. Peralta explica que o principal diferencial é que em inglês é mais comum a carta de apresentação ser solicitada – por isso, o currículo deve ser mais conciso. “O segredo está nos detalhes, no modo que você escreve. É aí que você denuncia se tem bons conhecimentos do inglês ou não”. Veja algumas dicas para montar um currículo em inglês Domínio do idioma É importante reforçar que o currículo em inglês é uma forma de mostrar o conhecimento do candidato no idioma: “uma pessoa que não tenha, no mínimo, conhecimento intermediário na língua, não precisa ter o currículo em inglês. Se a empresa solicita as informações sobre o candidato em outra língua, é porque essa fluência é necessária no cargo pretendido”, comenta Peralta. Tradutor automático: nem pensar Um erro comum cometido por muitos candidatos é colocar as informações em português no tradutor automático. Nesse contexto, a ferramenta não deve ser utilizada em hipótese alguma, a não ser que o material possa ser revisado por alguém que tenha domínio no idioma, pois algumas traduções saem erradas dependendo do contexto. Gramática Cuidado com a gramática também é essencial: o uso do “simple past” e do “present perfect” faz uma grande diferença e deve ser usado um ou outro. “O ‘simple past’ é para situações que já aconteceram, que foram concluídas, enquanto o ‘present perfect’ indica que você ainda realiza aquela função”, comenta o Prof. Elvio. É proibido misturar o “present perfect” com o ‘simple present’ ” – essa costuma ser uma das principais “denúncias” de que o candidato não domina o idioma. Exemplo: I work at xxxx for 3 years – errado I have worked at xxxx for 3 years – correto Datas e numerais Também pedem atenção especial. Não confundir com o formato brasileiro – em inglês, o mês vem primeiro, depois o dia. Nos numerais, onde a vírgula é em inglês, o ponto é em português – e vice-versa. Exemplo: 1.000,00 (português) / 1,000.00 (inglês) Ordem direta e pesquisa de cargos Outra dica importante é utilizar a ordem direta – sujeito + verbo + complemento. Em português, é comum essa ordem inversa para enfatizar o tempo (De 2000 a 2005, na empresa xxxx, eu trabalhei como....). O uso de substantivos e adjetivos na ordem errada também costuma aparecer em currículos e tirar candidatos de processos seletivos: “é essencial verificar como dizer alguns cargos na língua do currículo. Caso comum é o cargo “analista de sistema” – a tradução correta é system analyst. Para finalizar, sempre é importante que o candidato seja sincero na hora de se candidatar a uma vaga de emprego, reforçando suas capacidades, sem inventar habilidades: “se o que você almeja é um cargo em empresa multinacional, o inglês é essencial. Faça um curso, adquira fluência e aguarde o momento certo em que você se sinta seguro para falar, escrever e passar por testes no idioma”, explicou.

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