“São R$ 2 bilhões de déficit. Todas as medidas vão chegar numa economia de R$ 700, 760 milhões. É pouco. Ele criou 11 secretarias, já tinham 20, hoje são 31 secretarias. O debito é no custeio, com gastos desnecessários, viagens. Ele priorizou a classe política e esqueceu a população”, disse o democrata.
Para o deputado estadual, essa crise já está influenciando com repercussão negativa para as eleições de 2014. “Esse assunto já está perdido. Os três candidatos da oposição dão cerca de 53, 54%. Um que dispara, ACM Neto, não sairá candidato. Também tem o ex-senador Paulo Souto (DEM), e vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB). Os [nomes] do governo não tem nenhum que atinge a marca de 2 dígitos”, analisou.
Outro gasto apresentado pelo democrata foi com relação ao uso do helicóptero pelo governador Jaques Wagner. Segundo a planilha de gastos, do dia 26 de agosto, foi gasto mais com manutenção com o helicóptero de Wagner do que com os da PM. Além disso, Gaban afirmou que ainda hoje vai ao Ministério Público do Estado denunciar esses gastos excessivos do dinheiro público.
“Não é mito que Jaques Wagner só ande de helicóptero. O gasto é de R$ 28 mil por dia. Com o da PM é quase metade, R$ 15 mil. Por isso que digo que ele deveria dar o exemplo. Em 2012, a manutenção com o helicóptero foi de R$ 6 milhões e com as aeronaves da PM, R$ 3 milhões”, pontuou o deputado. Gaban também acrescentou que a Bahia é o segundo lugar do Brasil em cargos de confiança e o primeiro do Nordeste. “É um mal exemplo em tudo”, concluiu.
Eleições 2014
Gaban afirmou que para as próximas eleições a oposição estará unida em torno de um único nome e a escolha será feita por quem tiver mais condições. O deputado voltou a descartar a possibilidade da pré-candidatura do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ao governo do estado e destacou mais uma vez os nomes de Paulo Souto, Geddel e João Gualberto.
O democrata também falou sobre a cogitação do nome de Paulo Souto em configurar chapa com o senador Aécio Neves (PSDB), para a presidência, e que essa seria uma estratégia para alcançar o Nordeste. “O nome dele é sempre lembrado porque foi bem sua atuação. Ele fez certo com a população. Foi excelente gestor, passado limpo, respeitável e eu fico satisfeito”, justificou Gaban.
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