Vinte e cinco crianças de uma mesma turma passaram mal durante a aula de inglês numa escola municipal em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira. O incidente aconteceu no Ciep Francisco Cavalcante Pontes de Miranda. Os alunos são da pré-escola e, de acordo com a Secretaria municipal de Educação, se sentiram mal após comerem um salpicão.
O prato, ainda conforme informou a pasta, não integrava o cardápio de merenda da unidade escolar. Foi levado para as crianças pela professora da disciplina — nesta quinta-feira, em países do hemisfério norte, é comemorado o Dia de Ação de Graças. Pouco tempo depois, as crianças, com idade média de cinco anos, foram levadas para Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro.
Nenhum dos alunos está em estado grave. Até o início da noite desta quinta-feira, oito alunos continuavam em observação. A secretaria de educação informou que abrirá um inquérito administrativo para apurar o caso e ressaltou que as refeições consumidas pelos alunos devem ser fornecidas pela escola, porque há um "controle de qualidade".
Pelas redes sociais, internautas comentaram o episódio: "Acredito que ela tenha até feito de bom grado. Mas salpicão para crianças é complicado. Até mesmo em casa temos que ter muita cautela", escreveu uma mulher. "Quem cozinha sabe: maionese tem que ficar na refrigeração até na hora de ser servida. Não do lado de fora por muito tempo", opinou um homem, por meio do Facebook.
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Apesar do incidente, alguns pais de alunos defenderam a escola:
— É uma escola bilíngue referência aqui na Zona Oeste. Não acho justo o Ciep ser crucificado por uma coisa que pode acontecer em qualquer escola, ou até em casa. Minha filha estuda lá e participo de todas as atividades, até sobre alimentação. É proibido levar lanches — disse a mãe de uma estudante, que não quis se identificar. — Minha filha não é da turma (que ocorreu o incidente) mas ficou bem assustada.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal reiterou que não se tratava de "consumo de merenda escolar". E que "a direção não foi informada sobre a entrada do prato na escola".
Além disso, a pasta acrescentou que a "direção da unidade escolar e a 9º Coordenadoria Regional de Educação acompanham a situação no hospital, prestando todo o atendimento necessário aos alunos e familiares".
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Redação iBahia
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