Os amigos de Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, pretendem fazer uma festa em uma casa de shows da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, para arrecar fundos para pagar o advogado do suspeito de participar do estupro coletivo a uma jovem de 16 anos no Morro do Barão. O irmão dele, que é policial e prefere não se identificar, diz que o evento planejado por conhecidos mostra como o irmão é querido na região e que se envolveu na situação por um mal-entendido: — Ele entrou de “bucha”. Não é da índole dele fazer mal, ele tira a roupa do corpo para ajudar o próximo. Tanto é que ele mesmo levou a vítima em casa, entregou diretamente para o pai, mãe e avó. Que vítima entraria no carro de seu algoz assim? Mesmo na segurança do lar, ela não falou para os pais que ele tinha feito mal para ela. Quando ele a levou em casa, nem desconfiava que era a mesma garota que estava desacordada dias antes. De acordo com ele, a foto em que Raphael aparece ao lado da vítima nua foi um erro, mas o irmão já chegou ao local quando a jovem estava desacordada: — Ele é brincalhão demais. Foi uma brincadeira para ele, uma infelicidade. Depois, ele mesmo resolveu se entregar à polícia. Isso mostra que ele é inocente. O policial diz que toda a família sente as consequências, mas que tem esperanças: — Minha mãe está destruída, só consegue chorar. Os amigos querem fazer essa festa para conseguirem pagar o advogado, já que nossa família não tem condições para isso. Eu tenho esperança em Deus, acredito na Justiça e que tudo vai ser esclarecido. Só quero abraçar meu irmão. A família espera que Raphael seja liberado da prisão na semana que vem. 'Foi coisa instintiva' Em uma entrevista, Raphael descreveu o fato de ter posado para o a foto — em que aparece sorridente, com a língua de fora — como uma “coisa instintiva”. Na mesma entrevista ao programa “SBT Rio”, ele negou ter mantido relação sexual com a vítima. Na versão dele, a adolescente já estava desacordada quando ele chegou à comunidade, no domingo, dia 22 de maio. Ainda segundo o suspeito, ele estava com Raí de Souza, também preso, quando um traficante da região conhecido como Jeffinho alertou para a presença da adolescente no interior do local conhecido como “abatedouro”.
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Redação iBahia
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