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Bancários tentam estender greve para serviços de teleatendimento

Paralisação da categoria já está no 11° dia

• 07/10/2011 às 15:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 20:20 - há XX semanas

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Brasília - Os bancários em greve tentam estender o movimento para os serviços de informática e de teleatendimento dos bancos. A ideia é fazer com que os trabalhadores de centros técnicos de atendimento telefônico e informática também paralisem os trabalhos. Ontem (6), foram registradas interrupções no atendimento via internet no Itaú-Unibanco. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, atribui as interrupções à greve, mas o banco nega. “O Itaú confirma a intermitência ocorrida no Internet 30 horas. Não há relação desse fato com o período de negociação salarial da categoria dos bancários. O problema já foi solucionado”, diz o banco, em nota. De acordo com Cordeiro, a greve, que está no 11º dia, atinge mais de 8,7 mil agências bancárias, que estão fechadas. Segundo dados do Banco Central (BC), o total de agências em funcionamento no país é 20.073. Cordeiro diz ainda que os bancos não deram resposta à carta enviada na última terça-feira (4). “Enviamos carta solicitando nova rodada de negociação e os bancos sequer responderam. O silêncio está levando ao aumento da greve”, diz Cordeiro. O presidente da Contraf enfatizou ainda que a greve não é “contra a população, é contra os bancos”. Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações trabalhistas, disse que não há qualquer paralisação de área estratégica dos bancos e que a negociação com os bancários permanece. “A Fenaban fez duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários. Portanto, não há razão para que a federação apresente nova contraproposta como querem os sindicalistas. O que se espera, agora, é que sejam discutidos os ajustes que levem ao acordo”, diz a nota. Segundo a Contraf, os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, por tempo indeterminado, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, o que significa 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, que representa aumento real de 5% mais inflação do período. A categoria quer também valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, entre outras reivindicações.

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