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BRASIL

Bolsonaro diz em entrevista que não será 'Jairzinho paz e amor'

Em entrevistas a rádios, candidato afirma que não vai mudar para atrair eleitor moderado nos costumes

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Redação iBahia

08/10/2018 às 16:11 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:54 - há XX semanas
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Em entrevistas para as rádios Jovem Pan e Bandeirantes, na manhã desta segunda-feira, Jair Bolsonaro (PSL) deu mostras de como vai ser o tom da sua campanha daqui pra frente. Ele agradeceu o apoio dos evangélicos e disse que não vê dificuldades em debater com Fernando Haddad (PT). Bolsonaro declarou que não será 'Jairzinho paz e amor' para atrair eleitores com visão mais moderada nos costumes e que vai continuar "jogando pesado" na manutenção dos valores familiares .
- Eu não vejo dificuldades de debater com o Haddad, tendo em vista o que ele representa. Hoje por exemplo está visitando o presidiário. Ele não é dono do mandato dele.
Bolsonaro falou que não pode mais andar em multidões, ou ser recebido em aeroportos pelos seus apoiadores, mas pretende fazer carreatas a partir de carros de som. Também repetiu que pediu "cuidado com as palavras" para o seu vice General Mourão (PRTB) e o economista Paulo Guedes, o chefe do programa econômico.
Perguntado sobre acenos para conquistar o eleitorado com visões liberais de costumes, negou o movimento. Falou que vai "jogar pesado na manutenção dos valores familiares", reconheceu que há diversos tipos de famílias possíveis, excluindo a possibilidade de famílias homossexuais.
- Eu não posso virar o 'Jairzinho paz e amor' e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa. Lógico que a gente usa sinônimos e de vez em quando falava palavrões. Eu não falo mais.
Ao comentar os resultados no estado de São Paulo, com 10 deputados federais e 15 deputados estaduais eleitos pelo PSL, incluindo os recordes de votação de Janaína Paschoal e Eduardo Bolsonaro, demonstrou confiança. Agradeceu o aceno de João Doria, mas disse que o apoio dos políticos paulistas do PSL está "liberado" a Doria ou França.
Bolsonaro ainda lamentou a não reeleição do senador Magno Malta (PR) no Espírito Santo, um de seus ministros. Disse que foi "a única derrota nossa" e atribuiu à campanha de Malta fora do estado de Espírito Santo.

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