Os mercados mundiais operam no vermelho nesta segunda-feira (8), no primeiro dia de negociações após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira (5) pela agência Standard and Poor’s. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o movimento internacional e cai neste começo de semana. Às 11h53, o Ibovespa caía 5,16%, aos 50.218 pontos. Em dia de queda no mercado de ações, sobem o preço de investimentos considerados mais seguros, como o ouro, que bateu recorde de alta nesta segunda-feira. O dólar também começou a semana em alta. O rebaixamento gerou incerteza ao piorar a nota dos Estados Unidos, que até então era considerado o melhor pagador do mundo entre os muitos países que emitem papéis para vender e pegar dinheiro emprestado no mercado financeiro. De acordo com dados do Tesouro, o Brasil é um dos maiores detentores de títulos dos EUA: em maio, tinha US$ 211,4 bilhões em papéis. Os títulos dos EUA, vendidos no mercado pelo Tesouro americano, são tão confiáveis que valem o mesmo que dinheiro nos balanços financeiros de empresas e bancos, por exemplo. Após a redução da nota, o mercado ainda avalia que efeitos isso trará ao mercado e as bolsas caem em todo o mundo. Na Ásia, as bolsas de Tóquio e Hong Kong caíram fecharam os negócios em queda de 2% e, em Xangai, o Shanghai Composite recuou 3,79%. Na Europa, onde o Banco Central Europeu (BCE) anunciou ontem à noite a disposição de intervir nos mercados e já deu início à compra de bônus dos governos italiano e espanhol para conter o contágio da crise, as bolsas também operam em baixa. Os únicos mercados que chegaram a apresentar altas foram o italiano e o espanhol, mas o cenário é de instabilidade, com altas e baixas durante o pregão. As informações são do G1.
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