Barrados dos estádios argentinos por envolvimento com violência, os barrabravas também estão sendo impedidos de acompanhar a Copa do Mundo no Brasil. De acordo com o Ministério da Justiça, do último dia 12, abertura da Copa, até hoje (24), 32 argentinos tiveram a entrada no Brasil negada. Outros dois, que conseguiram ingressar no país, foram identificados e notificados para deixar o território brasileiro em 72 horas.
Desses, 18 tentaram entrar no Brasil pelos aeroportos e 14 por via terrestre. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 90% dos estrangeiros em movimentação pelo país para a partida entre Argentina e Nigéria, amanhã (25), no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, informaram não ter ingresso.
Desde o início da Copa, autoridades brasileiras e dos 36 países – 31 com seleções disputando a Copa, cinco de países convidados, além da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e Comunidade de Polícias da América (Ameripol) - trabalham em conjunto para impedir a entrada de indesejados no Brasil. As autoridades argentinas disponibilizaram uma lista com mais de 2 mil nomes de torcedores argentinos que participam de facções violentas de torcidas de times de futebol.
O trabalho em conjunto também resultou na prisão, no último dia 16, do narcotraficante mexicano Jose Diaz Barajas, procurado nos Estados Unidos. Ele foi identificado no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão/Antonio Carlos Jobim quando tentava embarcar, acompanhado da esposa e dos dois filhos menores, para Fortaleza, onde assistiria ao jogo entre Brasil e México, ocorrido no dia 17.
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