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Cabeleireiro desaparece e é encontrado morto com braços quebrados

Notícia da morte do cabeleireiro chocou os amigos, que passaram a postar mensagens de luto na internet

Redação iBahia • 28/06/2016 às 9:47 • Atualizada em 01/09/2022 às 14:54 - há XX semanas

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O cabeleireiro Rhodney Claro Peixoto, de 39 anos, era considerado desaparecido pela polícia do Rio de Janeiro. O corpo da vítima foi encontrado com marcas de tiros e sinais de espancamento na segunda-feira (21), na Baixada Fluminense, porém só foi reconhecido por familiares na sexta-feira da semana passada, e o corpo foi enterrado no sábado, no cemitério da cidade. As informações são da Coordenadoria de Diversidade Sexual de Mesquita, que trata o caso como crime de homofobia. Veja também: Jovem denuncia espancamento em banheiro de camarote do Forró do Sfrega, em Senhor do Bonfim

				
					Cabeleireiro desaparece e é encontrado morto com braços quebrados
Com medo, parentes de Rhodney preferem o anonimato, mas resumem o que fizeram com o cabeleireiro em uma só palavra: covardia.
— A gente só sabe que deram um tiro no pé dele. Quebraram também as pernas e os braços e deram socos. Não sabemos mais nada. A família está abalada. Foi uma covardia — disse uma parente.
Rhodney estava desaparecido desde o dia 20, quando foi visto pela última vez saindo do salão onde trabalhava, no Méier, na Zona Norte do Rio. Desde então, muitas correntes nas redes sociais pediam informações sobre o seu paradeiro.
A notícia da morte do cabeleireiro chocou os amigos, que passaram a postar mensagens de luto na internet. A maioria lembrando a pessoa alegre e de coração bom que Rhodney era.
O coordenador da Diversidade Sexual de Mesquita, Neno Ferreira, de 45 anos, não tem dúvida de que o crime teve motivação homofóbica.
— O assassinato dele tem características de crime de ódio. Vamos pedir ao delegado rigor na investigação desse e de outros casos. Não podemos tolerar — disse Neno.
Nesta quarta-feira, a partir das 14h30m, ele e outros integrantes de movimentos LGBT da Baixada Fluminense irão se reunir com o delegado Giniton Lages, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), para pedir solução nos casos com suspeita de homofobia na região. A unidade especializada investiga o caso de Rhodney.

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