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Cadela é agredida com facão pelo próprio dono em São Paulo

Suspeito nega que planejava enterrar o animal. Cortes atingiram região da coordenação motora e audição

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12/12/2014 às 23:49 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:44 - há XX semanas
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Foto: Divulgação/ONG Late Mia
Uma rottweiller de cerca de 8 anos, que foi agredida na cabeça com um facão e pedaço de madeira pelo próprio dono, deve ficar com sequelas se sobreviver aos ferimentos. A cadela Suzi está internada em uma clínica veterinária em Pirajuí, em São Paulo, e passou por cirurgia na quinta-feira (11). Suzi perdeu parte do crânio e está recebendo tratamento com vitaminas e antibióticos.
Segundo o médico veterinário Arthur Neme Soliva, o caso dela é grave. "Ela vai ficar internada por pelo menos dez dias e na região que foi aferido o golpe, e que teve a perfuração, é região de coordenação motora e região de audição. Alguma lesão vai ficar, não tem como. Mas o grau disso, é de acordo com os dias. Temos que esperar”, afirma Arthur.
O caso de maus-tratos é investigado pela Polícia Civil. Policiais militares e socorristas de uma ONG protetora dos animais flagraram a situação em uma casa no distrito de Estiva após uma denúncia de que o dono de Suzy, um homem de 47 anos, estava agredindo o animal. O suspeito disse aos policiais que iria matar a cachorra porque ela atacou as galinhas de um vizinho. Márcia Oshiro, socorrista da ONG “Late Mia”, afirma que o homem chegou a dizer que enterraria a cadela viva e até uma cova ele chegou a fazer. "Ele amarrou a Suzy em poste e bateu várias vezes com um pedaço de pau e depois ela esfaqueou a cachorra. Ele falou para nós, perante os policiais, que ele iria enterrar a cachorra viva", afirma Márcia. A cova realmente foi feita pelo dono da cachorra, mas o acusado nega que a enterraria viva.
Um boletim de ocorrência de ocorrência de maus-tratos foi registrado e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. O homem vai responder pelo crime e se condenado pode pegar detenção de 3 meses a 1 ano de prisão.
Correio24horas

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