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BRASIL

Comissão aprova definição de família com homem e mulher

Relatório foi aprovado com 17 votos a favor e 5 contra, mas ainda precisam ser aprovados quatro destaques ao texto

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24/09/2015 às 19:47 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:24 - há XX semanas
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Em reunião tumultuada, a comissão especial que que discute o Estatuto da Família na Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (24) o texto principal do projeto, que define família como união entre homem e mulher. O relatório foi aprovado com 17 votos a favor e 5 contra, mas ainda precisam ser aprovados quatro destaques ao texto.Os destaques começaram a ser discutidos, mas como a votação no plenário foi iniciada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o debate parou. O regimento interno da Casa, nenhuma comissão pode votar projetos e destaque simultaneamente ao plenário. Os destaques, portanto, ficam para a próxima reunião.
Manifestantes protestaram contra estatuto (Foto: Gilmar Felix / Câmara dos Deputados)
Depois da votação, o projeto segue para o Senado, sem necessidade de passar pelo plenário da Câmara. Deputados podem apresentar recursos pendido que o texto seja votado antes de ir para o Senado - contrária ao projeto, a deputada Érika Kokay (PT-DF) anunciou que fará isso."Quanto mais essa comissão caminha, mas tenho convicção de que está sendo tramado um golpe no país. Temos que ter liberdade nas nossas relações. Que lógica é essa que impede a relação de um com o outro. Esse estatuto nasce morto. Será barrado no STF", afirmou Kokay a O Globo.O deputado Takayama (PSC-PR) bateu boca na Câmara, discutindo com manifestantes pró-direitos homossexuais. Ele disse a Erika Kokay que ela não nasceu de uma relação entre duas pessoas do mesmo sexo. "A senhora não vem de dois homens nem de duas mulheres. Homem com homem não geram. Mulher com mulher não geram", disse Takayama.O deputado Flavinho (PSB-SP) defendeu o estatuto e disse que o texto é para proteger as famílias brasileiras. "Somos achincalhados como obscurantistas e retrógrados. Fui eleito pela minha base católica. O que não posso aceitar é a intervenção do Estado marxista nas nossas famílias e induzir nossas crianças a uma sexualidade precoce, como tentou fazer o Ministério da Educação", afirmou.
Correio24horas

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