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Desemprego sobe para 7,6%, maior taxa para janeiro desde 2009

Número de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015.

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25/02/2016 às 14:51 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:57 - há XX semanas
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A taxa de desemprego para as seis principais regiões metropolitanas do país analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu em janeiro para 7,6%, a maior para os meses de janeiro desde os 8,2% de janeiro de 2009. Os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foram divulgados hoje (25) e indicam que a alta em relação a dezembro do ano passado (6,9%) é de 0,7 ponto percentual, passando a 2,3 pontos percentuais em relação a janeiro de 2015 (5,3%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada em janeiro era de 1,9 milhão de pessoas, crescendo 8,4% (mais 146 mil pessoas) frente a dezembro último e 42,7% em relação a janeiro de 2015 (mais 562 mil pessoas em busca de trabalho). Os dados relativos a emprego nas seis principais regiões metropolitanas do país indicam que havia em janeiro 23 milhões de pessoas integrando a população ocupada, um recuou de 1% na comparação mensal (menos 230 mil pessoas); e de -2,7% em relação a janeiro de 2015 (menos 643 mil pessoas). Já o número de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015. Os dados divulgados hoje pelo IBGE indicam que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,3% em relação a dezembro de 2015, passando de R$ 2.273,44 para R$ 2.242,90); e 7,4% quando comparado a janeiro de 2015 (R$ 2.421,51). Também foi constatada retração na massa de rendimento médio real habitual, que em janeiro ficou em R$ 52,1 bilhões. Quando comparada a dezembro do ano passado, a queda foi de 2,5%, passando a 10,4% na comparação anual. Quanto à massa de rendimento médio real efetivo, que em janeiro ficou em R$ 64,8 bilhões, houve crescimento de 8,8% em relação a dezembro último e queda de 9,6% em relação a dezembro de 2014. Capitais Os dados da Pesquisa Mensal de Emprego constataram queda da taxa de desocupação em duas das seis regiões metropolitanas envolvidas na pesquisa e estabilidade nas outras quatro na comparação mensal. Quando comparada a dezembro de 2015, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação subiu de 7% para 8,1% na região metropolitana de São Paulo e de 5,9% para 6,9% na de Belo Horizonte. Já na comparação com janeiro de 2015, houve crescimento da taxa em janeiro deste ano em todas as regiões pesquisadas, com destaque para Recife, onde o desemprego foi de 6,7% para 10,5% - alta de 3,8 pontos percentuais. Em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 11,8% (2,2 pontos percentuais); em Belo Horizonte, de 4,1% para 6,9% (2,8 pontos percentuais); no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,1% (1,5 ponto percentual; em São Paulo, de 5,7% para 8,1% (2,4 pontos percentuais); e em Porto Alegre, de 3,8% para 5,9% (2,1 pontos). Detalhamento Embora a taxa de desocupação de 7,6% verificada em janeiro para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país tenha sido a maior desde 2009 (8,2%), por grupamentos de atividade, de dezembro de 2015 para janeiro de 2016, houve estabilidade em quase todos os setores. As exceções foram educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade, que fecharam janeiro último com queda de 2,8% (111 mil pessoas), em relação a dezembro de 2015; e serviços domésticos, que fechou o mês passado com queda de 6,4% (93 mil pessoas), na mesma base de comparação. Já em relação a janeiro de 2015, a população ocupada caiu 8,5% (menos 298 mil pessoas) na indústria e em outros serviços (-3,4%, 155 mil pessoas). Os demais grupamentos, segundo o IBGE, “não apresentaram variação estatisticamente significativa”.

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