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Desemprego tem novo recorde e fica em 12,6% no trimestre encerrad

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Mensal

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Redação iBahia

25/02/2017 às 17:55 • Atualizada em 31/08/2022 às 21:59 - há XX semanas
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A taxa de desemprego no país atingiu 12,6% no trimestre encerrado em janeiro e o número de desempregados ficou em 12,9 milhões, informou o IBGE na manhã desta sexta-feira. As duas taxas são recordes para a série histórica, iniciada em 2012. Há um ano, a taxa havia ficado em 9,5% e no trimestre usado como base de comparação, encerrado em outubro de 2016, 11,8% da força de trabalho estavam sem emprego. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Mensal.
Em 2016, a taxa média anual de desemprego voltou a bater recorde histórica, desde o início da pesquisa, em 2012, atingindo 11,5% da força de trabalho em todo o Brasil. Cresceu 3 pontos percentuais em relação a 2015, quando ficou em 8,5%. Na média, 11,8 milhões de pessoas ficaram desempregadas ano passado.
Ao atingir 12,9 milhões, a população desocupada cresceu 7,3% (mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 e subiu 34,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.
Já a população ocupada foi estimada em 89,9 milhões de pessoas. Ficou estável quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Em comparação com igual trimestre do ano anterior, quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, houve queda de 1,9% (menos 1,7 milhão de pessoas).
— A taxa de desemprego subiu não porque houve demissões, já que a população ocupada ficou estável. Ao que parece, os temporários não foram demitidos. A taxa aumentou porque mais pessoas foram procurar emprego nesse período, talvez estimuladas pelas festas de fim de ano e pelo movimento pré-carnaval — explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE.
O número de empregados com carteira assinada ficou em 33,9 milhões de pessoas no setor privado — estável em comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).
Renda fica estável
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi estimado em R$ 2.056. Registrou estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016 (R$ 2.040). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047), o quadro também foi de estabilidade.
A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 180,2 bilhões) apresentou estabilidade tanto frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em janeiro de 2017 foi calculada a partir das informações coletadas em novembro, dezembro e janeiro.

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