O acidente que aconteceu em janeiro deste ano e que terminou com a morte do ator Caio Junqueira teve "a causa não estabelecida", informou a Polícia Civil. O ator capotou com seu veículo quando passava pelo Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. À época, câmeras de segurança da CET-Rio registraram a ação: as imagens mostram o automóvel da vítima, que seguia no sentido Centro, cruzar a pista em alta velocidade e invadir o canteiro central da via. O automóvel capotou em seguida, ficando parcialmente destruído.
Uma perícia realizada no veículo poderia esclarecer o acidente, ou apontar, por exemplo, uma suposta falha mecânica no automóvel. O procedimento, porém, não foi realizado porque, de acordo com a delegada Juliana Domingues, da 9ª DP (Catete), a família do ator vendeu o automóvel, o que impossibilita apurar as causas do acidente.
— O que restou apurado foi o acidente mesmo, mas a causa não foi estabelecida. Como o próprio deu causa, não há crime a ser apurado — informou a delegada, por meio de mensagem.
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Socorrido pelo Corpo de Bombeiros, o ator, que estava sozinho no carro, foi levado para o Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, também na Zona Sul. Foi internado em estado grave com duas fraturas expostas. Morreu uma semana depois.
Com 33 anos de carreira, Caio é mais conhecido por seu papel como o policial Neto, o aspirante 06, em "Tropa de Elite". Participou de "Central do Brasil", "Zuzu Angel", "O Clone" e "Desejo Proibido". Seu trabalho mais recente foi na série "O Mecanismo", da Netflix. À época do acidente, muitos artistas lamentaram a morte do ator.