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Aldo faz mudanças nos principais cargos do Ministério do Esporte

Ex-executiva do Banco Mundial, Paula Pini será a número dois do ministério. Wadson Ribeiro, secretário apontado por elo em fraudes, deixará pasta

• 14/11/2011 às 17:23 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:06 - há XX semanas

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou nesta segunda-feira (14) três novos nomes para os cargos mais importantes do ministério. A ex-executiva do Banco Mundial Paula Pini assume a Secretaria Executiva; o embaixador Carlos Henrique Cardim comandará a assessoria internacional; e o vice-almirante Afonso Barbosa será o novo secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em anúncio de nova equipe nesta segunda (14) (Foto: Felipe Neri / G1)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em anúncio de nova equipe nesta segunda (14) (Foto: Felipe Neri / G1) O anúncio acontece duas semanas depois da posse de Aldo Rebelo no comando da pasta, após a demissão do ex-ministro Orlando Silva, alvo de denúncias de um suposto desvio de dinheiro de convênios firmados entre o ministério e entidades. Apesar da troca de comando dos principais cargos da pasta, o novo ministro decidiu manter nos quadros do Esporte dois dos três secretários da gestão Orlando Silva. O único dos secretários a sair é o ex- secretário Nacional de Esporte, Wadson Ribeiro, apontado nas denúncias como um dos responsáveis pelas assinaturas de convênios sob suspeita. Ribeiro voltará para Minas Gerais onde se ocupará com questões partidárias. Wadson Ribeiro é filiado ao PC do B, mesmo partido de Aldo e do ex-ministro Orlando Silva. O secretário-executivo, Waldemar Manoel Silva de Souza, e a chefe da assessoria internacional Ana Prestes, permanecem trabalhando no Ministério do Esporte, mas fora dos cargos de comando. De acordo com Aldo Rebelo, é importante manter os atuais secretários para “passar a memória”. "Mesmo que os secretários continuem faremos mudanças na adequações políticas das atividades", disse Rebelo, referindo-se aos convênios com as organizações não governamentais. Ainda não há data específica para que os novos secretários assumam suas funções. Rebelo disse que nenhum dos novos secretários anunciados é filiado ao PC do B. Segundo ele, a escolha foi feita com base em critérios técnicos, políticos, administrativo, de capacidade intelectual e de afinidade pessoal. “Todos são ligados ao PC do B, mas sem filiação partidária e sem militância”, afirmou o ministro. Perguntado sobre a opção por nomes não ligados diretamente ao Esporte, Rebelo reagiu. “Eu creio que são ligados ao esporte se se considera o esporte como o tema importante da política pública no Brasil e que até hoje não foi levado ao grau de importância que o país merece”. A pauta inicial de trabalho da nova cúpula do Esporte, segundo o ministro, são os assuntos relacionados à organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olímpiadas de 2016. “A pauta, de certa forma, já está posta. É preciso apenas que a nova secretária-executiva acompanhe todas as medidas relacionadas com o cumprimento do cronograma de realização, os contratos e a execução das obras. Tudo isso é desafio da nova secretária”, disse. Paula Pini foi escolhida por Aldo Rebelo para ocupar o segundo cargo mais importante da pasta também pela experiência de mais 20 anos com desenvolvimento urbano. “É uma executiva capaz e eficiente que reúne capacidade importante para o ministério, experiência na área de mobilidade urbana, o que vamos precisar para a Copa e as Olimpíadas”, afirmou Rebelo. ConvêniosO ministro do Esporte falou ainda sobre medidas para evitar fraudes em contratos com ONGs. Rebelo afirmou que, apesar de não haver “animosidade” em relação às ONGs, a prioridade é firmar parcerias com entidades públicas. De acordo com o ministro, cerca de 60 contratos já assinados, mas que não tiveram liberação de recurso, foram suspensos e não serão realizados. Já os convênios assinados e já executados, serão submetidos a um processo de fiscalização para verificar se os serviços estão sendo realizados de forma satisfatória. No caso dos contratos em execução com ONGs, cerca de 30, será feita uma fiscalização “in loco” por uma equipe de técnicos da pasta e da Controladoria-Geral da União (CGU). “Depois da fiscalização concluída, na possibilidade de o contrato estar sendo executado satisfatoriamente, ele ira até o fim. Onde for constatado algum problema, vamos examinar o que fazer. Ou seja, dar prosseguimento desde que se conclua que a entidade pode recuperar o serviço ou suspender com as consequências jurídicas”, disse Rebelo.

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